Não se realizou nos últimos anos devido à pandemia. Animação não faltou, com concertos, assim como a famosa posta mirandesa e os produtos do planalto mirandês, como o enchido, os queijos, o pão e até os legumes. E as vendas parecem ter corrido bem para os expositores.
“Temos fumeiro artesanal de Trás-os-Montes. Nestes dias vende-se sempre. Há sempre pessoas que vêm a estes eventos buscar fumeiro”, referiu o expositor António Carvalho.
“Tem-se vendido bem. Todos os anos é muito boa a feira. Estamos no primeiro dia e já está a ser boa. As pessoas compram principalmente pão caseiro e pão com chouriço”, contou o expositor André Marcos.
Houve quem tivesse ido de propósito a Vimioso para fazer compras no certame. Foi o caso de Luís Alves, que é do Porto.
“Vimos nós e as esposas fazer o BTT e vir aqui fazer umas compras. Já vimos há vários anos. Em termos de qualidade tem tudo que procuramos. Levamos sempre daqui as alheiras, o chouriço e mais alguns artefactos que achamos engraçados”, disse.
Na feira decorreu ainda um seminário sobre inovação social e o impacto que pode ter em territórios mais pequenos, como é o caso de Vimioso. O objectivo foi que várias entidades discutissem também o futuro do território. De acordo com Carla Branco, responsável pela incubadora da vila, a inovação social é importante para fixar pessoas para a região.
“A inovação social é tudo aquilo que se traduz pela melhoria da qualidade de vida das pessoas. Não tem só e unicamente a ver com as IPSS. Inovação social pode ser operacionalizada nas empresas, nas câmaras municipais, nas instituições, na sociedade civil. Se o nosso território for mais competitivo, em termos daquilo que é a inovação social, será uma referência nacional para captar pessoas”, explicou.
A vigésima primeira edição da Feira de Artes, Ofícios e Sabores aconteceu no pavilhão de exposições de Vimioso. Além da mostra de produtos, houve ainda concertos, montaria ao javali, passeio de BTT e um passeio micológico.
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