Há muito tempo que esta pergunta anda a desafiar-me para falar sobre as suas causas e sobretudo sobre os seus efeitos.
Ouvi esta frase a um repórter de guerra, num filme cujo nome não consigo identificar, mas penso que seria sobre a II Guerra Mundial. Tanto me impressionou que me acompanhou desde o dia em que vi esse filme.
Tenho assistido, como toda a gente, a conflitos por todo o mundo – alguns deles transmitidos em direto, sobretudo pela televisão. E nesses diretos tenho visto gente que chora, porque foi ferida na sua integridade, na sua dignidade, na sua felicidade. São parentes e amigos que morrem ou ficam estropiados, crianças vilipendiadas, à procura dos pais ou parentes que não mais terão oportunidade de encontrar; é a destruição de tudo quanto, com muito trabalho e muita determinação, as pessoas conseguiram obter para conforto seu e dos seus familiares; são doenças que se multiplicam; são instituições sociais arrasadas, (hospitais, teatros, universidades, museus, edifícios comunitários multiusos, ginásios, grandes espaços para recreio ao ar livre…). São também destruídos alimentos, (ato criminoso que vai criar e aumentar a fome); meios de transporte, estradas, caminhos de ferro, pontes, aeroportos. As terras aráveis deixam de sê-lo, a fauna e a flora sofrem toda a espécie de maus tratos, o ar torna-se irrespirável!
Toda a ordem da vida, pois, se altera, não dando qualquer hipótese de verdadeira saída do inferno que a guerra cria.
Revendo a história, vejo-me, na guerra em que se vive, a pensar se o mundo será ou não o espelho daquele em que os conflitos persistentemente o têm vindo a assolar. Certamente que sim!
A ambição, a temeridade, a arrogância, a alegada razão e a visão sanguinária que faz vibrar os tiranos e os ditadores serão, além de outros, os motivos que levam a originar estas grandes catástrofes nas quais, afinal, todos acabam vencidos!
Aqueles que pensam ter ganho vêem-se obrigados a refazer todo o poderio que empregaram para derrotar o inimigo e precaver-se para não serem derrotados em outras imprevisíveis guerras; enquanto isso, o povo será sujeito aos muitos sacrifícios que se vão juntar àqueles que fez para ganhar a guerra; os que perdem continuarão pior do que viviam antes – agora dependentes em grande parte daqueles que os venceram. Para todos uma grande desilusão!
Também para todos há um bem que se perde para sempre, e sempre há de ser chorado: as vidas humanas – os que morrem e os que ficam mutilados. Que se lucra com a guerra?
Enquanto gerações se perdem nestes horrorosos conflitos, a indústria da guerra não deixa de colher os seus frutos, e vai criando cada vez mais e melhores máquinas de destruição.
Ouvi esta frase a um repórter de guerra, num filme cujo nome não consigo identificar, mas penso que seria sobre a II Guerra Mundial. Tanto me impressionou que me acompanhou desde o dia em que vi esse filme.
Tenho assistido, como toda a gente, a conflitos por todo o mundo – alguns deles transmitidos em direto, sobretudo pela televisão. E nesses diretos tenho visto gente que chora, porque foi ferida na sua integridade, na sua dignidade, na sua felicidade. São parentes e amigos que morrem ou ficam estropiados, crianças vilipendiadas, à procura dos pais ou parentes que não mais terão oportunidade de encontrar; é a destruição de tudo quanto, com muito trabalho e muita determinação, as pessoas conseguiram obter para conforto seu e dos seus familiares; são doenças que se multiplicam; são instituições sociais arrasadas, (hospitais, teatros, universidades, museus, edifícios comunitários multiusos, ginásios, grandes espaços para recreio ao ar livre…). São também destruídos alimentos, (ato criminoso que vai criar e aumentar a fome); meios de transporte, estradas, caminhos de ferro, pontes, aeroportos. As terras aráveis deixam de sê-lo, a fauna e a flora sofrem toda a espécie de maus tratos, o ar torna-se irrespirável!
Toda a ordem da vida, pois, se altera, não dando qualquer hipótese de verdadeira saída do inferno que a guerra cria.
Revendo a história, vejo-me, na guerra em que se vive, a pensar se o mundo será ou não o espelho daquele em que os conflitos persistentemente o têm vindo a assolar. Certamente que sim!
A ambição, a temeridade, a arrogância, a alegada razão e a visão sanguinária que faz vibrar os tiranos e os ditadores serão, além de outros, os motivos que levam a originar estas grandes catástrofes nas quais, afinal, todos acabam vencidos!
Aqueles que pensam ter ganho vêem-se obrigados a refazer todo o poderio que empregaram para derrotar o inimigo e precaver-se para não serem derrotados em outras imprevisíveis guerras; enquanto isso, o povo será sujeito aos muitos sacrifícios que se vão juntar àqueles que fez para ganhar a guerra; os que perdem continuarão pior do que viviam antes – agora dependentes em grande parte daqueles que os venceram. Para todos uma grande desilusão!
Também para todos há um bem que se perde para sempre, e sempre há de ser chorado: as vidas humanas – os que morrem e os que ficam mutilados. Que se lucra com a guerra?
Enquanto gerações se perdem nestes horrorosos conflitos, a indústria da guerra não deixa de colher os seus frutos, e vai criando cada vez mais e melhores máquinas de destruição.
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