Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Cobra viaja pela tubagem e corta água numa aldeia de Bragança

Nos últimos dias, uma pergunta assalta a população da aldeia de Sortes, junto a Bragança: como é que a uma cobra entrou na rede pública e deixou uma família três dias sem água? 
Ninguém encontrou ainda a resposta para a presença do animal nas tubagens e apesar de as entidades oficiais tentarem tranquilizar a população, muitos habitantes garantem que tão depressa não bebem água da torneira. 
Maria e José Santos estavam sem água em casa há três dias quando, no sábado, o piquete dos serviços municipalizados da Câmara de Bragança se deslocou à aldeia para tentar resolver o problema. 
"Começaram por desmontar o contador e nada. Foram depois abrir lá em baixo e lá estava então a cobra enroscadinha no tubo que dá saída (da água) para aqui", contou à Lusa José Santos. 
"Um bicho daquela maneira" deixou impressionado José, que tenta dar a ideia da grandeza da cobra com os braços, enquanto fala. 
Segundo disse, "estava lá, entalada no tubo". 
"A mãe d´água fica lá em cima, no alto, e aos trambolhões pelo tubo fora, como é que ele se veria, não é?", questiona-se José. 
Agora, a família já tem água em casa, mas não bebe da torneira. Vai comprar água engarrafada a Bragança. 
"Enquanto me lembrar a cobra, não bebo daquela água", assegura Maria, que ficou "com agoiro" por causa do bicho. 
A justificação que José encontra para a entrada do animal é a de que "a mãe d´água está cheia de buracos e entra por lá toda a tralha". 
No café da aldeia, mesmo ao lado, Eurico Esteves lembra que até foi ele que ajudou o "senhor das Câmara a abrir o buraco". 
"Ao ver aquele bicho lá dentro, até me arrepiei", contou, garantindo que jamais imaginou que "acontecesse uma coisa destas". 
Eurico também é da opinião de que "o depósito não está isolado como deve ser". 
Ficará durante uns tempos "com receio de beber a água da rede", assim como o conterrâneo Fernando Parente, que vai "à fonte, desde que soube" do sucedido. 
"Dá um bocado de nojo", observou. 
Como é que a cobra entrou e andou "mais de um quilómetro no tubo" é a pergunta que se faz, vezes sem conta, o presidente da junta, Juvêncio Carvalho. 
Da parte que lhe toca, pouco mais pode fazer: já deu conhecimento à Câmara, que enviou ao local técnicos, foi feita recolha de amostras da água para análises e vai ser afixado um edital com informação à população. 
O presidente assegura, no entanto que quem for ao depósito "vai ver que está tudo fechado, tudo com grades". 
As infraestruturas, nomeadamente os tubos, foram substituídas há poucos anos e "os [funcionários] das águas andam sempre" por ali a fazer vigilância. "Foi uma surpresa", reiterou.
O autarca não viu a cobra, mas, se a visse, reconhece que "também ficava apavorado".
Apesar do acontecimento, garante que vai continuar a "beber a água da torneira tranquilamente".
"Só se daqui para a frente alguém ficar doente", brincou.

JGJ 
Lusa/fim

Sem comentários:

Enviar um comentário