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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Ordem dos Enfermeiros alega que ULS pede aos profissionais que peçam atestado em caso de covid-19

A Ordem dos Enfermeiros denuncia que a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste está a pedir aos enfermeiros infectados com o novo coronavírus que apresentem um atestado médico para doença natural com internamento.
Tal vai contra as indicações da Direcção Geral de Saúde, que determina que tem de ser a entidade patronal a emitir uma declaração de doença profissional. No entanto, a ULS está a pedir que seja o médico de família a passar um atestado, enquanto ainda não está provado que se trata de uma doença profissional, ou seja, que a infecção aconteceu quando estavam a desempenhar as funções profissionais. João Paulo Carvalho, Presidente do Conselho Diretivo da Secção Regional Norte da Ordem dos Enfermeiros, considera que tal não deve ser a prática nestes casos:

“Manifestamos indignação com a forma como os enfermeiros infectados estão a ser tratados. Se estão na linha da frente do combate a esta doença e se por azar ficam infectados com Covid têm de ter os direitos que lhes assistem e a norma da DGS tem de ser cumprida. Não é só uma questão de dinheiro ao fim do mês, mas é também uma questão futura, porque é uma doença nova, não sabemos se poderão existir sequelas a médio e longo prazo e é essencial que seja considerada doença profissional para garantir todos os direitos.”

A ULS Nordeste esclareceu que “entre a data de confirmação da infecção e o resultado final do processo de classificação, ou não, pela Segurança Social, como doença profissional, é efectuado internamente o registo da não comparência ao serviço do trabalhador com Covid-19”, o que é feito por um atestado ou Certificado de Incapacidade Temporária para o Trabalho. Segundo a entidade não há prejuízo para o trabalhador e são salvaguardados todos os seus direitos.

Seria uma forma de os profissionais não perderem tantos rendimentos, numa fase inicial, visto que assim receberiam 90% do vencimento e se for considerada doença profissional, sem estar ainda comprovada, receberiam apenas 70%.

O representante da ordem profissional admite que a intenção seria boa, mas defende que é importante que o processo seja agilizado.

A Ordem quer ainda que todos os casos de enfermeiros com Covid-19 sejam incluídos na categoria de doença profissional:

“Não faz sentido nesta fase, em que a doença está na comunidade, andarmos à procura do momento em que o profissional de saúde foi infectado, não é simples e também não é justo para quem está a dar o corpo e eventualmente a saúde pela saúde de todos nós.”

Na ULS Nordeste havia, até ao final da semana passada, 27 enfermeiros infectados com Covid-19.

INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)

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