Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Horário de funcionamento de cafés e restaurantes está a criar opiniões divergentes

Há cerca de um mês que cafés e restaurantes reabriram portas, em mais de uma fase de desconfinamento após a pandemia Covid-19. No entanto, há medidas a cumprir por parte dos proprietários destes estabelecimentos que estão a criar diversas opiniões.
As regras passam essencialmente pela prática das medidas de higiene impostas pela Direção Geral da Saúde, limite de lotação de 50% da capacidade do espaço e proibição de entrada de público a partir das 23h.

Paulo Carvalho, proprietário de um café em Macedo de Cavaleiros, considera que este horário não faz qualquer sentido:

“Este horário não é conveniente para as casas, é até desagradável para quem está dentro ter de sair a essa hora. Gostava de saber se o vírus só andará a partir das 11h da noite. Está a ser prejudicial para nós, porque há casas que trabalham a partir dessa hora, especialmente aos fins de semana. Isto condiciona-nos, porque depois não pode entrar mais nenhum cliente. Uma pessoa que vá jantar fora e já se despacha tarde, depois quer desfrutar da noite e não o pode fazer, porque está tudo fechado.”

E os prejuízos são cada vez mais notórios:

“É inquestionável o prejuízo. As pessoas chegam e tomam café, depois pedem uma água, por exemplo, e quando chega a hora de beber uma bebida branca, que é o que acaba por trazer mais rendimento, têm de ir embora.

As despesas continuam e o nível de faturação desce.” 

Da mesma opinião não partilha Alberto Gonçalves, do ramo da restauração, que refere que esta medida não lhe tem trazido transtornos:

“O nosso serviço é apenas de jantar, não trabalhamos com bar e por isso este horário não nos faz grande diferença. Na minha opinião, está correto. O que eu entendo é que podemos servir até às 23h, o que não quer dizer que se encerre a essa hora certa. 

A nível de prejuízo, na minha opinião, este é um horário que, na restauração, não trará grande transtorno.”

Apesar de um quase total regresso à normalidade, o dono deste restaurante típico da cidade macedense, admite que ainda há algum receio em almoçar ou jantar fora:

“Na outra semana sentimos um acréscimo de clientes, provavelmente devido aos feriados. Nota-se que ainda há muita retração. A comparar com o que nós costumávamos fazer está muito aquém.” 

O uso de máscaras de proteção comunitária é obrigatório na entrada e saída destes estabelecimentos, sendo permitido retirá-la para consumo de comida e bebidas.

Restaurantes e cafés abriram portas na segunda quinzena de maio mas com algumas limitações que estão a criar opiniões distintas entre os empresários do ramo.

Escrito por ONDA LIVRE

Sem comentários:

Enviar um comentário