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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Espanhóis juntam-se a Vinhais e Macedo de Cavaleiros na reivindicação de estrada

 A Junta da Galiza e outras instituições regionais espanholas juntaram-se aos municípios portugueses de Macedo de Cavaleiros e Vinhais na reivindicação de uma nova estrada transfronteiriça, numa declaração de apoio divulgada hoje pela Câmara de Vinhais.
A posição de Espanha surge em simultâneo com a moção dos dois municípios enviada ao Governo português, expressando repúdio pela exclusão do Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030 da nova ligação internacional Macedo de Cavaleiros-Vinhais-A Gudiña.

Numa missiva dirigida, em 30 de outubro, ao ministro espanhol dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana, a Junta da Galiza defende que o ministério "ainda está a tempo de incluir esta ligação nos planos de resiliência que Portugal e Espanha esperam apresentar à União Europeia para captar fundos para infraestruturas transfronteiriças".

Na exposição, considera-se “um erro” que esta estrada não tenha sido incluída nos projetos da estratégia conjunta para a fronteira apresentada pelos governos de Portugal e Espanha na cimeira Luso-Espanhola que decorreu na Guarda, a 09 de outubro.

Na carta dirigida ao Governo de Espanha, as entidades regionais lembram que justamente nessa data, em 09 de outubro, a junta da Galiza, a “diputación” de Ourense e 17 autarcas da raia desta zona "assinaram uma Declaração Institucional de apoio e impulso à ligação internacional transfronteiriça, por autoestrada, entre Macedo de Cavaleiros, Vinhais e A Gudiña".

Os subscritores decidiram enviar a declaração ao Ministério dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana para que este a faça chegar aos órgãos competentes tanto de Espanha e Portugal como da União Europeia.

A declaração seguiu com o texto agora dirigido ao ministro da tutela, e sublinha a posição comum destes territórios sobre o caráter estratégico “para reforçar a mobilidade na eurorregião Galiza-Norte de Portugal, desta ligação entre o nordeste de Portugal e a futura estação do AVE, o comboio de alta velocidade espanhol, em A Gudiña.

“A estação de A Gudiña supõe uma oportunidade que não se pode desaproveitar para apoiar o desenvolvimento e as oportunidades daquela a que chamaram “Espanha vazia” e para reforçar os laços transfronteiriços entre Portugal e Espanha”, sustentam.

Os subscritores espanhóis defendem que “entre Zamora e Ourense, A Gudiña é o nó que pode articular melhor o território, dando acesso à alta velocidade ferroviária a mais de 73.000 habitantes das comarcas de Viana, Valdeorras, Trives, A Limia y Verín, em Espanha, e aos distritos portugueses de Vila Real e Bragança, que somam 349.000 habitantes.

“Para que seja possível, é necessário desenvolver a rede viária que articule o território e permita uma acessibilidade adequada”, acrescentam, vincando que “tanto em Portugal como na Galiza considera-se imprescindível o impulso por parte de ambos os Estado da ligação por autoestrada com A Gudiña através de Vinhais”.

Os autores da declaração espanhola pedem ao ministro da tutela que “avalie positivamente” esta posição conjunta “estratégica da Galiza e Norte de Portugal”.

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