Os constrangimentos começaram quando quis vedar o seu terreno.
“Começámos por vedar junto da nossa casa e tivemos que pedir um licenciamento à câmara municipal, mas antes de o fazermos, o presidente da junta, a pedido de um dos elementos da aldeia, veio ter connosco referindo que não podíamos colocar a vedação naquele local, porque estava muito em cima do caminho rural”, contou.
Sofia Cardoso tem em mãos um projecto de requalificação de uma casa herdada que pretende transformar em turismo rural. Essa propriedade confina com um caminho de herdeiros que, recentemente, foi calcetado e foi ainda instalado o saneamento. A empreitada parece não estar concluída e está atrasar o processo da requalificação da casa.
“O saneamento não ficou bem instalado, porque os líquidos acabam por vir para o nosso lado e as caixas continuam abertas o que dificulta a passagem para as propriedades dos quatro herdeiros”, referiu Sofia Cardoso.
A empresária lamentou ainda não conseguir agendar uma reunião com o presidente da junta e salientou que os responsáveis políticos não estão a criar medidas para fixar pessoas e promover o desenvolvimento.
Contactado o presidente da junta de freguesia do Parâmio, esclareceu que apenas iria “explanar a situação a quem de direito” sobre se a vedação poderia estar a ser feita naquele local. Quanto ao saneamento, Nuno Diz admitiu que a obra ainda não está terminada e que não há qualquer fossa ligada.
“Nem há nenhuma fossa ligada a esse saneamento como é que os resíduos podem voltar para trás? Não há habitações para ligar ali o saneamento. Esta senhora teve reunião marcada na junta de freguesia à qual informou que não podia estar presente. Atendendo à actual situação e às minhas funções que exerço na Unidade de Saúde Pública, não me tem sido possível folgar já há 44 dias, mas, por acaso, até já tem agendada um reunião”, esclareceu o autarca.
Queixas de uma empresária no Parâmio, concelho de Bragança, relativamente a entraves que terão sido colocados pelo presidente da junta face à construção de um turismo rural. O assunto foi levado à Assembleia Municipal, no passado dia 21 de Dezembro.
Sem comentários:
Enviar um comentário