Por: Humberto Pinho da Silva
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
O Eclesiastes, afirmou: “Não há nada de novo debaixo do Sol” – Ec1,9
Tudo se repete: a moda é disso exemplo. A própria História, confirma: tudo roda, como alcatruzes de nora.
O homem do século XXI, convenceu-se que não havia mal capaz de o atingir.
A ciência, encontrava-se de tal forma adiantada, que rapidamente se conseguia debelar qualquer calamidade. Puro engano…
Bastou um chinês, comprar no mercado um morcego vivo, e confecionar, com ele, iguaria – versão oficial, – para espalhar a peste, por todo o mundo.
Os mais competentes investigadores, os médicos mais experientes, os cientistas mais reputados, não foram capazes de dissipar o malefício do vírus, que nem vida tem, e se destrói com simples água e sabão! …
Na antiguidade houve, também, terríveis pestes, que vitimaram milhões de homens.
Uma, foi a que chegou a Lisboa, em 1568, vindo de Veneza. Rapidamente se alastrou, de tal modo, que muitos fugiram apavorados, para a província.
Conta Frei Luís de Sousa, que andava o bom Arcebispo de Braga a percorrer terras de Ponte do Lima, quando soube, que mulher se refugiara ali, vindo da cidade; mas já levava o mal.
Era cristã e queria confessar-se, mas não havia sacerdote, que a quisesse ouvir…
Soube o Arcebispo, pediu aos capelães, que iam na comitiva para a ouvir, mas estes recearam. Então, disse Frei Bartolomeu dos Mártires:
- Sou seu pastor, não há quem vá e eu sou obrigado a ir. Não posso deixar de ir, nem deixarei de ir. - “Vida de Dom Frei Bartolomeu dos Mártires, Vol. II, Edição Sá da Costa – 1946.
No século transato, a humanidade foi desbastada pela pneumónica, que ceifou meu avô, poucos anos depois de ter casado.
O conhecidíssimo historiador, Fidelino Figueiredo, in: “ A Luta Pela Expressão” – 1º Cap., Lisboa 1960, assevera: “ No mundo moderno há nações a percorrer velhos caminhos abandonados há muito: despotismos ilustrados, ao século XVIII; intolerâncias religiosas, antissemitismos, demagogia negra, unificações espirituais à século XVI; economia estatista e corporações de mesteirais à século XII; invasões, crimes à solta, barbarização, à século V. “
Tudo isso, porque nada de novo há debaixo do Sol; e porque o homem ainda não compreendeu a doutrina de Cristo. O seu coração, continua endurecido…
A ciência avança…mas o homem é sempre o mesmo…
“O que foi, isso é o que há-de ser; e o que fez, isso se tornará a fazer: de novo que nada há novo debaixo do Sol” – Qohelet
Tudo se repete: a moda é disso exemplo. A própria História, confirma: tudo roda, como alcatruzes de nora.
O homem do século XXI, convenceu-se que não havia mal capaz de o atingir.
A ciência, encontrava-se de tal forma adiantada, que rapidamente se conseguia debelar qualquer calamidade. Puro engano…
Bastou um chinês, comprar no mercado um morcego vivo, e confecionar, com ele, iguaria – versão oficial, – para espalhar a peste, por todo o mundo.
Os mais competentes investigadores, os médicos mais experientes, os cientistas mais reputados, não foram capazes de dissipar o malefício do vírus, que nem vida tem, e se destrói com simples água e sabão! …
Na antiguidade houve, também, terríveis pestes, que vitimaram milhões de homens.
Uma, foi a que chegou a Lisboa, em 1568, vindo de Veneza. Rapidamente se alastrou, de tal modo, que muitos fugiram apavorados, para a província.
Conta Frei Luís de Sousa, que andava o bom Arcebispo de Braga a percorrer terras de Ponte do Lima, quando soube, que mulher se refugiara ali, vindo da cidade; mas já levava o mal.
Era cristã e queria confessar-se, mas não havia sacerdote, que a quisesse ouvir…
Soube o Arcebispo, pediu aos capelães, que iam na comitiva para a ouvir, mas estes recearam. Então, disse Frei Bartolomeu dos Mártires:
- Sou seu pastor, não há quem vá e eu sou obrigado a ir. Não posso deixar de ir, nem deixarei de ir. - “Vida de Dom Frei Bartolomeu dos Mártires, Vol. II, Edição Sá da Costa – 1946.
No século transato, a humanidade foi desbastada pela pneumónica, que ceifou meu avô, poucos anos depois de ter casado.
O conhecidíssimo historiador, Fidelino Figueiredo, in: “ A Luta Pela Expressão” – 1º Cap., Lisboa 1960, assevera: “ No mundo moderno há nações a percorrer velhos caminhos abandonados há muito: despotismos ilustrados, ao século XVIII; intolerâncias religiosas, antissemitismos, demagogia negra, unificações espirituais à século XVI; economia estatista e corporações de mesteirais à século XII; invasões, crimes à solta, barbarização, à século V. “
Tudo isso, porque nada de novo há debaixo do Sol; e porque o homem ainda não compreendeu a doutrina de Cristo. O seu coração, continua endurecido…
A ciência avança…mas o homem é sempre o mesmo…
“O que foi, isso é o que há-de ser; e o que fez, isso se tornará a fazer: de novo que nada há novo debaixo do Sol” – Qohelet
Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG”. e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".
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