O Estado de Emergência, decretado no dia 18 de Março, levou a que as pessoas saíssem ainda menos de casa e que trabalhos como este ficassem à espera de melhores dias.
Vital Pires, com uma empresa de táxis, onde emprega dois trabalhadores, faz ainda o transporte escolar de vários alunos pelo concelho e diz que os tempos não estão nada fáceis.
“Desde o dia 13 de Março, quando se encerraram as escolas, que não tenho feito quase serviços. Também trabalho muito com seguradoras, assistência em viagens e sinistrados, e foi tudo cancelado, fisioterapia e consultas hospitalares, não há serviços”, começou por contar o taxista.
O taxista queixa-se ainda que não é abrangido pelos apoios que o Estado está a dar por causa da pandemia.
“Os sócios gerentes não são abrangidos pelo lay-off e temos vários empregados, tendo que suportar as despesas e ordenados. Precisamos de apoio por parte do Governo porque também temos família e boca”, esclareceu.
No âmbito da pandemia, nos últimos dias, o Governo admite retomar as actividades lectivas presenciais nos 11.º e 12.º anos de escolaridade. Quando se voltar a realizar o transporte de alunos, Vital Pires diz que há várias medidas que estão a ser tomadas.
“Para o táxi é fácil, porque já há colegas que têm divisórias. Mas nos autocarros transporto 40 alunos, noutro 28 e não vai ser fácil encontrar divisórias para eles”, sublinhou.
São os tempos difíceis de quem vive a transportar pessoas, numa altura em que há falta delas pela rua, nas suas rotinas diárias.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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