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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

“Temos dos melhores profissionais de saúde de todo o país"

Em plena pandemia do novo coronavírus, o  Mensageiro de Bragança entrevistou Duarte Soares, médico brigantino e presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos.

Mensageiro de Bragança: Portugal encontra-se perante um dos maiores desafios humanitários da sua história recente. Qual o sentimento dos profissionais de saúde nesta época?
Duarte Soares: Estamos a colocar no terreno todos os meios para prevenir um aumento de casos “nCovid19”, mas preparamo-nos igualmente para a possibilidade de que estes esforços não alcancem, em parte, os resultados que tanto desejamos. É importante enviar uma mensagem de encorajamento e de esperança a toda a sociedade civil. Temos no distrito dos melhores profissionais de saúde do país e o seu compromisso tem sido inexcedível. Trabalham com total dedicação aos seus doentes, focados no auxílio a uma população particularmente frágil nesta crise. Os profissionais da “linha da frente”, dos cuidados de saúde primários, de medicina interna, intensiva, dos serviços de urgência, mas igualmente a unidade de saúde pública e a unidade do programa de prevenção de controlo de infeção e de resistência aos antimicrobianos têm trabalhado de forma ininterrupta.

MB: Quais as principais preocupações que lhe são transmitidas?
DS: São várias e de natureza diferente. Por um lado, é importante assegurar que os profissionais de saúde estejam devidamente protegidos para desempenhar as suas funções mantendo-se saudáveis – incluindo não apenas os que trabalham em hospitais, mas também nas Estruturas Residenciais de Pessoas Idosas, Rede Nacional de Cuidados Continuados, forças de socorro e segurança, apenas para citar alguns. A apreensão é grande. Mas temos igualmente que focar a nossa atenção na população mais vulnerável, seja a que se encontra nos lares, em Cuidados Paliativos, nas instituições de Saúde Mental – em todos os contextos de maior fragilidade. Reitero que, agora, como no passado, são estas as populações que se encontram mais expostas ao sofrimento e não podemos deixar ninguém para trás. O desafio é enorme e só com o contributo de todas as instituições da sociedade, a começar pelos municípios, teremos sucesso nesta tarefa. Aqui, registo o empenho de diversas instituições, a começar pelas corporações de bombeiros e pelo Município de Bragança que têm sido incansáveis no combate a esta crise.

AGR

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