Ao Mensageiro, o representante da aldeia de Rio de Onor na Junta de Freguesia da Aveleda, José Preto, explicou que se trata de uma situação pontual mas que as autarquias locais estão já a estudar medidas para colmatar eventuais constrangimentos à população com estas medidas de exceção.
“As duas juntas estão a envidar esforços para que um ou dois dias por semana as pessoas possam passar de um dia para o outro para tratar das terras. Neste momento não se consegue passar de trator mas apenas a pé”, explicou o mesmo responsável.
As faixas foram colocadas junto a um dos caminhos interiores da aldeia, que também está fechado, uma vez que esta trata-se de uma das últimas aldeias comunitárias, apenas dividida pelo rio.
“Já pedimos ao Ministério da Administração Interna uma exceção. Explicámos a aldeia que somos. Já pediram à GNR que estudassem uma forma que pudesse ser implementada. Da parte espanhola ainda não tivemos resposta”, garantiu José Preto.
José Preto admite que o encerramento das fronteiras, decretado pelos Governos dos dois países, “possa causar algum transtorno, mas a situação em que estamos cria transtornos a toda a gente”.
Uma solução que permite a circulação entre os dois lados da fronteira só deverá ser tomada depois do período pascal.
AGR
Sem comentários:
Enviar um comentário