Tinham ido de viagem a 8 de Março, mas no dia 16 o país peruano decretou estado de emergência e os voos foram cancelados. Perderam o hotel e não tinham como regressar. A embaixada portuguesa esteve em negociações com o governo do Peru e só na sexta-feira, dia 27, foi permitido serem repatriados. Ângela João relembra como foi difícil a viagem de regresso. “Como estávamos em Cusco, a 1100 quilómetros de Lima, tornava o processo um bocadinho mais difícil. Fizemos uma viagem de autocarro até à capital que durou 23 horas. Não foi fácil”, explicou.
Até que fosse dada a permissão para voltarem, mudaram de hotel algumas vezes e as condições não eram as melhores. “Reservámos um hotel à distancia e não sabíamos muito bem para onde íamos e as condições não eram as melhores a nível das instalações sanitárias, não tinham comida”, relatou.
Durante este período Ângela João temeu pela sua saúde, uma vez que era difícil adquirir medicamentos e o custo também era elevado. Apesar de não ter tido sintomas de Covid-19 diz ter tido outras complicações de saúde.
Perto deste casal estavam mais portugueses. A vimiosense conta que o contacto com eles ajudou a que mantivessem a calma.
No voo de regresso, organizado pela embaixada portuguesa, vinham cerca de 70 portugueses. Ângela João e o namorado regressaram a Portugal na segunda-feira.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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