Por: Humberto Pinho da Silva
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
Mário Gonçalves Viana, in: “ A Psicologia da Mulher, assevera: que “ é um fenómeno de contágio (…) “ e acrescenta: “ O sexo feminino, entrega-se-lhe completamente.”
A moda, não só influencia o modo de trajar; mas, igualmente, o modo de pensar.
O que ontem se condenava, aceita-se agora, como normal.
As ideologias, também têm moda. Há épocas, que certas ideologias e comportamentos, são aceites; e épocas, que são abomináveis.
D. Manuel de Melo, conta: “ Eu tenho na minha livraria, um livro feito por Alonso Carraça (Madrid, 1636) contra as guedelhas, de que diz coisas abomináveis; e tenho outro feito por Pedro Mexia (historiógrafo do Imperador Carlos V, natural de Sevilha) em que não cansa de chorar ver homens tosquiados. A razão disto é o uso, que no tempo de um costumavam os cabelos grandes, e parecia vício e abuso raparem-se os homens; e no outro costumavam cabelos rasos e parecia desonestidade trazerem-se crescidos.”
Meu pai, na coluna que mantinha no: “O Comércio do Porto”, em meados dos anos sessenta vituperou colegiais, que usavam calças, porque, na época, não era “decente”, segundo seu parecer. O que diria, ele, dos atuais calções e fio-dental ?
Tudo muda, consoante a época.
Adquiri, nos anos setenta, guarda-chuva de vara de, madeira. Todavia o guarda-soleiro, à fina força, queria vender-me um, com vara metálica. Argumentava, que estavam na moda. Meu avô, no início do século XX, já usava de metal! … Estavam na moda e eram elegantíssimos…
Tudo muda, consoante a época
Adquiri, nos anos setenta, guarda-chuva, de vara de madeira. Todavia o guarda-soleiro, à fina força, queria vender um de vara de metal. Argumentava, que estavam na moda. Meu avô, no início do século XX, já usava de metal! … Estavam na moda e eram elegantíssimos.
As palavras também têm moda. Tem moda e gastam-se, mudam de significado. Palavra há, que foram queridas outrora, e que se tornaram abomináveis.
Em conclusão: São as elites, que comandam e levam, o vulgo, de arreata. Este, pensa que pensa, mas não pensa. é simples bonifrate, de marioneta.
A moda é isto: nada mais que um fenómeno de contágio…
A moda, não só influencia o modo de trajar; mas, igualmente, o modo de pensar.
O que ontem se condenava, aceita-se agora, como normal.
As ideologias, também têm moda. Há épocas, que certas ideologias e comportamentos, são aceites; e épocas, que são abomináveis.
D. Manuel de Melo, conta: “ Eu tenho na minha livraria, um livro feito por Alonso Carraça (Madrid, 1636) contra as guedelhas, de que diz coisas abomináveis; e tenho outro feito por Pedro Mexia (historiógrafo do Imperador Carlos V, natural de Sevilha) em que não cansa de chorar ver homens tosquiados. A razão disto é o uso, que no tempo de um costumavam os cabelos grandes, e parecia vício e abuso raparem-se os homens; e no outro costumavam cabelos rasos e parecia desonestidade trazerem-se crescidos.”
Meu pai, na coluna que mantinha no: “O Comércio do Porto”, em meados dos anos sessenta vituperou colegiais, que usavam calças, porque, na época, não era “decente”, segundo seu parecer. O que diria, ele, dos atuais calções e fio-dental ?
Tudo muda, consoante a época.
Adquiri, nos anos setenta, guarda-chuva de vara de, madeira. Todavia o guarda-soleiro, à fina força, queria vender-me um, com vara metálica. Argumentava, que estavam na moda. Meu avô, no início do século XX, já usava de metal! … Estavam na moda e eram elegantíssimos…
Tudo muda, consoante a época
Adquiri, nos anos setenta, guarda-chuva, de vara de madeira. Todavia o guarda-soleiro, à fina força, queria vender um de vara de metal. Argumentava, que estavam na moda. Meu avô, no início do século XX, já usava de metal! … Estavam na moda e eram elegantíssimos.
As palavras também têm moda. Tem moda e gastam-se, mudam de significado. Palavra há, que foram queridas outrora, e que se tornaram abomináveis.
Em conclusão: São as elites, que comandam e levam, o vulgo, de arreata. Este, pensa que pensa, mas não pensa. é simples bonifrate, de marioneta.
A moda é isto: nada mais que um fenómeno de contágio…
Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG”. e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".
Sem comentários:
Enviar um comentário