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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Cerca de 64% do potencial termal da região de Trás-os-Montes e Alto Douro está ainda por desenvolver

 A conclusão é do investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Alcino Oliveira:


” São cerca de 24 pontos, desde a Régua, Vila Real, Chaves para Este. Trás-os-Montes e Alto Douro tem potencial. Há alguns polos desenvolvidos e outros não, cerca de 64% está por aproveitar. Alguns estão em sítios complicados do ponto de vista geográfico, mas alguns poderiam ser mais facilmente explorados.”

Para o investigador, os municípios deveriam aproveitar mais o potencial termal, que poderia ser um ativo importante para alavancar a região:

” O conjunto de polos que temos aqui são muito diversificados em termos de tipologias hidroquímicas, águas de diferentes tipologias e é todo o mundo que está por desenvolver. A aposta no termalismo em Trás-os-Montes, se os municípios assim o entenderem e conseguirem cativar o privada e conjugar com o ambiente, poderíamos ter algo muito importante a favor da região.”

O turismo termal é já uma tendência em alguns países de leste da Europa que poderia ser adotada também em Trás-os-Montes e Alto Douro:

” Atualmente temos uma tendência chamada turismo termal. Não só os estrangeiros mas também os nacionais procuram essas atividades. É uma questão de saber divulgar. As próprias termas que ainda existem, devem tentar, com a entidade privada, desenvolver programas interessantes, como acontece nos países de leste.

O termalista tem o programa termal e complementar. A paisagem, valores culturais e gastronomia, tudo isso é articulado.”

Uma realidade que está a ser criada no Convento de Balsamão, no concelho de Macedo de Cavaleiros, que tem um projeto turístico para desenvolver de 17 milhões de euros, envolvendo 50 pequenas áreas de negócio e a envolvente natural daquela zona.

Entre os planos está a reativação das termas de Balsamão e a construção de um hotel de quatro estrelas.

O projeto foi apresentado em outubro do ano passado e neste momento já foram dados alguns passos para a sua concretização.

Ainda este ano vão iniciar os trabalhos de pesquisa da água termal, avança o padre Eduardo Novo, da Congregação dos Marianos da Imaculada Conceição, promotora do projeto:

” O projeto está a ser desenvolvido por fases. A parte florestal já está e vamos avançar agora com a parte agrícola: plantações e sistemas de rega.

Vamos avançar também com a parte das energias para essa mesma qualificação. Depois avançaremos, provavelmente no mês de novembro, com a prospeção e pesquisa das águas, inserido neste estudo hidrogeológico das águas termais.

Estamos sempre atentos a candidaturas para apoios financeiros e com esperança que possamos avançar.”

Declarações à margem das XXVI Jornadas Culturais de Balsamão, que este ano tiveram como tema a água – saúde, salvação e vida – reforçando também a necessidade de poupar este recurso.

Um tema atual, considera o padre Basileu Pires, Presidente do Centro Cultural de Balsamão, que gostaria que que mais gente participasse nestas sessões:

“É um recurso escasso que temos e é preciso saber apreciá-lo e geri-lo. A água é um tema que está na ordem do dia e ao escolhermos este tema vemos que estamos com um problema nas mãos, porque é um recurso que precisamos todos os dias.

As inscrições são menos relativamente aos outros anos, com cerca de 25 inscrições, mas estamos satisfeitos. No que toca a problemas culturais parece que as pessoas não aderem muito, mas continuaremos sempre a falar sobre eles.”

As Jornadas Culturais de Balsamão decorreram de quinta-feira a domingo, no Convento de Balsamão, em Chacim, e em Picote, no concelho de Miranda do Douro.

Escrito por ONDA LIVRE

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