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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Caso do pescador morto a tiro no rio Tua sem culpados cinco anos depois

 “O meu filho merecia justiça porque foi assassinado”. É assim que a mãe de Cláudio Nascimento - o homem de 32 anos resgatado, sem vida, do rio Tua, próximo da aldeia de Valverde da Gestosa (Mirandela), em 29 de novembro de 2020, depois de ter sido atingido na zona da cabeça com um tiro disparado por uma arma caçadeira, quando estava a pescar – reage ao facto de o Ministério Público (MP) ter decidido, no Verão do ano passado, arquivar o processo de investigação. “Chegaram à conclusão que terá sido uma morte por engano e que não foi possível obter provas de quem terá sido o autor”, revela Maria José, quando passam cinco anos da tragédia.


A mãe revela que ainda tentou, junto de um advogado, avançar para a reabertura do processo, mas acabou por não se concretizar essa intenção, porque não havia novas provas que pudessem sustentar essa intenção.

Não são conhecidas as circunstâncias em que ocorreu a morte de Cláudio Nascimento. Sabe-se apenas que, nessa tarde, a vítima foi à pesca, como era habitual, no local, conhecido como a zona da “fraga velha”, a mais de dois quilómetros da aldeia. “Nunca mais dava notícias nem aparecia, fui saber dele àquele sítio, estava lá a mochila, a cana de pesca e o chapéu e muito sangue espalhado”, contou, na altura, o pai, Sérgio Nascimento.

Foram acionados os bombeiros e os militares da GNR e o corpo foi resgatado da água do rio Tua, já na madrugada do dia seguinte. Ao que apurámos, Cláudio terá sido atingido na zona da cabeça com um tiro disparado por uma arma de grande porte, provavelmente uma caçadeira.

Apesar de terem ouvido mais de uma centena de pessoas, entre caçadores e amigos, “não encontraram nada de concreto”, lamenta a mãe da vítima. Maria José também não acredita na possibilidade de ter sido um ajuste de contas. “O meu filho conversava muito comigo e se houvesse alguma ameaça, acho que ele contava-me o que se passava”, refere.

Fernando Pires

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