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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Aldeia de São Pedro Velho teme ficar com toneladas de morango na terra

A aldeia de São Pedro Velho, em Mirandela, conhecida pelo morango, teme pela colheita deste ano com toneladas do fruto que podem ficar por apanhar por falta de trabalhadores e de procura devido à pandemia de covid-19.
“Os morangos não param de crescer e amadurecer” e avizinham-se “tempos difíceis para os produtores” como escreveu hoje, nas redes sociais, o presidente da junta de freguesia, Carlos Pires, que deu conta à Lusa da “apreensão” em relação à apanha e ao escoamento do fruto.

Devido às medidas de contenção da pandemia, não haverá nesta aldeia do distrito de Bragança a feira anual de maio, onde os produtores vendiam “oito a dez toneladas” e os armazenistas ainda não fecharam encomendas devido à redução do consumo, como indicou.

Provavelmente na Páscoa já haverá morangos para vender e a junta de freguesia vai apoiar os produtores criando pontos de venda a anunciar dentro de dias, mas teme que as consequências desta colheita sejam “drásticas” para a aldeia e que a produção possa mesmo desaparecer.

Numa época normal, os cinco produtores da aldeia têm, em média cada um, “sete a oito trabalhadores diários na apanha, segundo o autarca, e colhem entre “500 a mil quilos todos os dias”, que não podem guardar.

Um dos armazenistas de Bragança que costuma receber a produção encerrou portas e os restantes preveem uma redução no consumo, que irá refletir-se no escoamento.

Carlos Pires diz que os produtores anteveem que as cerca de “40/50 pessoas” que costumam contratar para a campanha possam vir a recusar a apanha pelo receio de contágio.

“Se correr mal este ano, não sei se os produtores terão forças para voltar à produção”, teme o autarca.

Acresce ainda outro senão, segundo Carlos Pires, e que se prende com o facto de parte da qualidade do morango de São Pedro velho se dever à planta, que é italiana, e que devido ás restrições atuais pode não ser possível replantar.

“No pior dos cenários, a produção de morango pode acabar”, apontou.

A aldeia de São Pedro Velho produz anualmente uma média de “70 a 80 mil quilos de morango”, de acordo com as contas do autarca.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 148.500 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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