A falta de material, como máscaras e fatos de isolamento inteiros, é admitida pelo presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Bragança, Diamantino Lopes, que indicou que várias entidades estão empenhadas em fornecer o equipamento, porém "não está a ser fácil".
Esta situação obriga os bombeiros "a remediar", com alternativas que nem sempre são as mais indicadas. "Espero que em breve, ainda esta semana, sejam colocadas à nossa disposição mais equipamento. Por exemplo, as máscaras precisam de ser substituídas regularmente porque a humidade que se vai acumulando cria uma superfície onde as partículas aderem mais facilmente. Foram distribuídas algumas máscaras pelos homens e ele vão gerindo o equipamento.
A nossa preocupação vai para a saúde dos bombeiros", afirmou o responsável que espera material de várias fontes, desde a Liga de Bombeiros, das autarquias, da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes, dos recursos dos bombeiros e da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
O presidente da CIM, Artur Nunes, indicou que esta entidade já procedeu à aquisição de equipamento de proteção individual que se destina a criar uma reserva e a ser distribuído por várias instituições da área de influência dos nove concelhos deste entidade, nomeadamente pelas corporações de bombeiros. "Têm que requerer à Liga, que deve fornecer os equipamentos, mas os bombeiros não pediram nada até agora nos briefings semanais", afirmou Artur Nunes.
Glória Lopes
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