Ainda segundo os dados do MAI desde as 23 horas de 16 de março e as 24h00 do dia 6 de abril quando as fronteiras terrestres nacionais foram encerradas, ficando apenas nove pontos de passagem no território nacional, nomeadamente Quintanilha-Bragança (saída da Ponte Internacional IP 4/E 82, nó de saída para Quintanilha ou junto das instalações do CCPA na N 218-1 Quintanilha), a GNR controlou 1428 veículos pesados e 2219 viaturas ligeiras. Foram ainda controlados 4.308 cidadãos e não foi autorizada a entrada a 37 pessoas.
O certo é que até ao início desta semana ao contrário do que os autarcas temiam não se verificou um regresso massivo de emigrantes ou migrantes para passar a Páscoa nas aldeias do distrito. Não se sabe se foi porque assim ou quiseram ou porque os impediram de entrar na fronteira. "Até agora não veio nenhum, mas até quinta-feira ainda o podem fazer ", explicou o presidente da União das Freguesias de Aveleda e Rio de Onor, Mário Gomes, que espera que os transmontanos na Diáspora acatem as recomendações e fiquem pelas regiões de recepção.
No final desta semana será mais complicado porque as medidas de restrição à circulação serão mais apertadas pelo governo. No período da Páscoa, das 0h00 de dia 9 às 24h de dia 13, serão proibidas as deslocações para fora do concelho de residência habitual, exceto para pessoas que tenham de se deslocar para atividades profissionais ou nos concelhos em que há “descontinuidade territorial”. Das 0h00 de dia 9 às 24h de dia 13, serão “encerrados ao tráfego de passageiros todos os aeroportos nacionais”.
Glória Lopes
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