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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Detido bancário suspeito de desviar 1,8 ME a clientes em Carrazeda de Ansiães

 Um bancário de 52 anos foi detido em Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, por suspeitas de ter desviado, durante uma década, 1,8 milhões de euros de clientes, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
De acordo com aquela polícia, o bancário oferecia-se para aplicar as poupanças dos clientes e ficava com o dinheiro para proveito próprio, sendo agora suspeito de ter praticado os crimes de falsificação de documentos, abuso de confiança e burla qualificada.

Os factos suscetíveis de enquadrar os referidos crimes, segundo a PJ, “foram cometidos ao longo de cerca de 10 anos, enquanto o suspeito exerceu funções ligadas à atividade bancária, numa instituição financeira situada na localidade de Carrazeda de Ansiães”.

A investigação policial apurou que “o arguido abordava os clientes da instituição financeira onde trabalhava, com os quais mantinha uma relação de confiança, e oferecia-se para aplicar os montantes correspondentes às poupanças das vítimas em aplicações financeiras de alta rentabilidade”.

“Obtido o acordo das vítimas, o arguido apoderava-se dos valores dos clientes em proveito próprio”, informa a PJ.

De acordo ainda com a informação divulgada, “para a evitar que as vítimas se apercebessem da situação, o bancário emitia e entregava-lhes um documento falso, que pretendia representar o depósito dos montantes que lhe haviam sido confiados numa aplicação financeira efetivamente comercializada pela instituição financeira”.

A PJ concluiu que, “através de tal atividade fraudulenta, o arguido causou danos patrimoniais às vítimas estimados em cerca de 1.800.000 euros.

O detido não tem atualmente ocupação laboral e vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas, segundo a PJ.

Foto: AP

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