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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 5 de dezembro de 2020

A partir de Janeiro poderemos investir na recuperação de espaços para a natureza

 O projecto Ecocréditos, da associação ZERO, oferece a possibilidade de os cidadãos investirem em terrenos que ofereçam serviços dos ecossistemas e/ou que precisem de ser recuperados para a conservação da natureza.

Foto: Joana Bourgard

O objectivo maior, explica a Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável, é “mobilizar a sociedade portuguesa para participar ativamente na valorização dos serviços dos ecossistemas e na preservação da biodiversidade”.

Como? Através de um mecanismo voluntário em que os cidadãos e empresas remuneram proprietários que promovam acções de restauro dos ecossistemas, preferencialmente em espaços da Rede Natura 2000.

Coruja-do-mato (Strix aluco). Foto: Peter Trimming/Wiki Commons

Tudo assenta no princípio dos serviços dos ecossistemas, ou seja, os benefícios que as sociedades humanas obtêm dos ecossistemas. Entre eles estão o sequestro do carbono, a qualidade do ar, a qualidade e disponibilidade de água, a preservação da diversidade genética, a prevenção da erosão dos solos, a regulação do ciclo de nutrientes, a polinização e a mitigação de catástrofes naturais.

Segundo a ZERO, “o valor dos ecocréditos angariados servirá para financiar diretamente uma bolsa de projetos de proprietários que promoverão ações de restauro dos ecossistemas”.

Essa bolsa reunirá projetos candidatados por proprietários, arrendatários ou usufrutuários de propriedades rústicas com habitats ou espécies que precisem de ações de conservação.

Souto da Lapa, Serra da Estrela. Foto: Wilder

“A área destes terrenos afeta à conservação e ao fornecimento de serviços de ecossistema é convertida em ecocréditos, em que um metro quadrado corresponde a um ecocrédito que poderá ser adquirido por pessoas singulares e coletivas num plano anual de subscrição.”

O valor de cada ecocrédito, 1 euro, será convertido num metro quadrado de intervenção em terrenos selecionados.

Segundo a ZERO, “o investimento será alocado a ações que permitam reabilitar os ecossistemas (70%), à remuneração dos proprietários/gestores dos terrenos que contratualizem a aplicação de ecocréditos com o sistema (25%) e à auditoria, monitorização e avaliação das ações concretizadas no terreno (5%)”.

Pisco-de-peito-ruivo. Foto: Wolfgang Vogt/Pixabay

A constituição da bolsa de projetos começará a ser constituída a partir de Dezembro e o período de subscrição de ecocréditos por pessoas singulares e coletivas decorrerá no final de Janeiro.

O projecto é financiado pelo Fundo Ambiental, no âmbito da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020, na área da promoção de uma cultura cívica que valorize e património natural português e que permita à sociedade viver de forma sustentável com os recursos naturais dentro dos limites do planeta.

Helena Geraldes

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