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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Câmara de Macedo irá devolver aos munícipes todo o IRS gerado no concelho

 Ao abdicar de partes das receitas fiscais, “a autarquia pretende transmitir um sinal de confiança aos munícipes e às empresas, esperando que este pacote de incentivos fiscais contribua, também, para atrair mais população e mais investimento para Macedo de Cavaleiros”.
A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros irá devolver a totalidade do IRS gerado no concelho aos munícipes. A medida faz parte de um pacote fiscal preparado para o ano de 2021 e que, refere o presidente da autarquia, procura minimizar as perdas de rendimentos das famílias e alavancar o investimento económico no município. A isenção de cobrança do imposto de Derrama, a redução do Imposto Municipal sobre Imóveis para a taxa mínima (0,3%) e cobrança da Taxa Municipal de Direitos de Passagem no limite legal mínimo (0,25%) são as outras medidas que integram este pacote aprovado em reunião de câmara e que será apresentado à Assembleia Municipal na reunião agendada para o final de dezembro.

Na antecâmara da apresentação e votação do Orçamento Municipal para 2021 em Assembleia Municipal, o Executivo preparou mais um conjunto de medidas que procuram ajudar as famílias a recuperar parte do orçamento familiar perdido. Assim, em 2021, a autarquia irá cobrar uma taxa de IMI no seu limite legal mínimo (0,3%). No caso dos imóveis para habitação própria e permanente haverá ainda uma redução de 20 euros para agregados familiares com um dependente a cargo; de 40 euros nos casos em que há dois dependentes a cargo; e de 70 euros quando existem três ou mais dependentes a cargo.

Adicionalmente, e no que à componente variável do IRS diz respeito, a autarquia explica que, “nos últimos anos, tem arrecadado 1% do montante global que gera o IRS no município”. Anualmente, relembre-se, as autarquias têm direito a receber uma participação variável, que pode ir até 5%, no IRS dos contribuintes que têm domicílio fiscal no seu município. Para ajudar as famílias, em 2021, o município não irá cobrar esta taxa, o que significa que os munícipes irão receber a totalidade do imposto no IRS do próximo. Também a Taxa Municipal de Direitos de Passagem, que integra faturas como as das telecomunicações, será cobrada no seu limite mínimo (0,25%).

A quarta medida deste pacote fiscal é especialmente vocacionado para as empresas. O presidente da autarquia macedense, Benjamim Rodrigues, explica que se pretende “criar condições para atrair mais empresas e mais investimento para o concelho, contribuindo assim para a criação de mais postos de trabalho”. Assim, o Executivo irá propor à Assembleia Municipal que durante o próximo ano não seja lançada a derrama que, legalmente, pode ir até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC.

Benjamim Rodrigues lembra que “este longo surto pandémico, que irá marcar o ano de 2020, está a ter consequências nefastas para muitas famílias portuguesas”. “Infelizmente o nosso concelho não é exceção e, atento a isso, o Executivo entendeu que devia adotar medidas adicionais que ajudem a mitigar os efeitos económicos que a COVID-19 está a causar no nosso território”, frisa.

Ao abdicar de partes das receitas fiscais, “a autarquia pretende transmitir um sinal de confiança aos munícipes e às empresas, esperando que este pacote de incentivos fiscais contribua, também, para atrair mais população e mais investimento para Macedo de Cavaleiros”.

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