“Os tópicos essenciais este ano têm muito a ver com a parte cultural da cidade, criativa dos destinos turísticos. Também não podíamos deixar de abordar as questões relacionadas com o trabalho remoto e atração de novos residentes e fixação de pessoas, porque um dos efeitos da pandemia foi a procura de novos destinos para trabalhadores nómadas que pode executar as suas tarefas profissionais noutras paragens, que não a grande cidade”, afirmou.
Já que o evento é realizado em Bragança, um dos destaques passa pelos territórios de baixa densidade. Pretende-se refletir acerca de como uma cidade de pequena dimensão, no interior do país, pode garantir qualidade de vida a quem a escolhe para viver e trabalhar.
“Uma região como a do Nordeste transmontano, e Bragança em particular, pode garantir uma sustentabilidade enquanto destino turístico e enquanto destino cidade escolhida por aqueles que pretendem ali construir a sua vida e essa forma pode ser compatível com a protecção dos valores ancestrais, o património identitário, cultural e ancestral. Isso tem de ser valorizado e nunca será um destino de massas”, sublinhou o organizador do evento.
Entre estudiosos, pensadores e criadores de soluções e projetos, até à sexta edição, em 2019, o evento contou com mais de 250 oradores. Vítor Pereira diz que a sétima edição contará também com a presença de alguns dos mais influentes especialistas internacionais.
O evento será transmitido via streaming, durante três dias, em diversas plataformas online.
Jornalista: Carina Alves
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