Segundo Lillian Barros, investigadora do CIMO, centro de investigação do IPB, as empresas deste projecto vão melhorar a sua economia, através de várias estratégias que procuram mudar os níveis de desperdício. “Esse é um dos objectivos, por isso é que as empresas também entraram connosco neste consórcio”.
Das várias acções, uma delas passa por perceber qual sustentabilidade das explorações agrícolas, mas também quais os desperdícios alimentares nas cantinas escolares e das empresas. Para isso, vão ser desenvolvidas ferramentas inovadoras que permitam quantificar esse desperdício e ainda procurar soluções para prolongar o tempo de vida dos alimentos, explica José Barbosa, do Laboratório Colaborativo More. “Vamos desenvolver ferramentas ecológicas e digitais para quantificar os desperdício alimentar. Estamos também a desenvolver soluções mais biológicas para prolongar o tempo de vida dos alimentos”.
Fornecer informação sobre o produto, desde a sua produção, ao armazenamento e ao transporte é outra das estratégias do projecto. Para isso será também criado um dispositivo. “A ideia é, por exemplo, podermos comprar um produto e, através de um identificador, sabermos de onde o produto veio, quais as suas condições de transporte e armazenagem”.
Na região de Bragança, também a empresa Sortegel e a Acushla fazem parte deste projecto, que durará três anos. Ao todo são 24 parceiros de todo o país. Um investimento de 8 milhões de euros, financiado pelo Programa Operacional Competitividade e Internacionalização.
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