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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Operador do Plano de Mobilidade do Vale do Tua poderá abandonar processo

 O Plano de Mobilidade do Vale do Tua espera, há cerca de quatro anos, para receber luz verde para ser implementado e é ilustrativo da complexidade burocrática dos processos, envolvendo, neste caso, entidades regionais e nacionais, públicas e privadas, desde a CP, Infraestruturas de Portugal, Instituto da Mobilidade Terrestre, EDP e a Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua, que integra os Municípios abrangidos (Mirandela, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Alijó e Murça).
Há cerca de meio ano que já foram concluídas as obras de estabilização dos taludes e reabilitação da linha centenária, entre Brunheda e Mirandela, no valor de 5,6 milhões de euros, investidos pela Agência do Vale do Tua que resultaram de vistorias e avaliações feitas à linha, em 2017 e 2018, que obrigaram à realização destas obras.

A Infraestruturas de Portugal (IP) já realizou a inspeção a esta ultima intervenção, mas sugeriu algumas correções na obra que já foram efetuadas, aguardando-se pela inspeção final.

Mediante esta morosidade, Mário Ferreira, operador a quem foi entregue a concessão da mobilidade no Tua, terá manifestado aos autarcas que está cansado de esperar e que não colocava de parte desistir do processo.

Júlia Rodrigues, a autarca de Mirandela que preside à administração da ADRVT, não confirma nem desmente esta versão, e espera que o acordo que existe seja cumprido

“Mantemos todas as expectativas que tínhamos em relação ao operador. Existe um acordo firmado, existe também a vontade e o trabalho conjunto entre as várias entidades e também o operador que tem vindo a proceder aos procedimentos legais que tem que fazer para a certificação como operador. Garantimos que mantemos essa confiança e estamos em crer que se vai manter este processo”, referiu.

Ainda assim, a autarca não esconde que está muito preocupada com toda esta morosidade.

“Estamos preocupados pela burocracia e pelo envolvimento de várias entidades e, portanto, apelamos a todos os envolvidos para que isto seja uma realidade”.

A autarca confirma que foi solicitada ao operador uma reunião com carácter de urgência.

“Estamos em crer que o sistema de mobilidade do Tua depois de aprovação da linha e a reabilitação das automotoras e do comboio turístico estejamos em condições de ter a mobilidade turística e quotidiana em funcionamento”, acrescentou Júlia Rodrigues.

Até ao momento já foram investidos cerca de 16 milhões de euros em obras, infraestruturas e equipamento. Em causa está a principal contrapartida pela construção da barragem de Foz-Tua, que já está em funcionamento, e que deixou submersos 23 quilómetros da linha férrea centenária do Tua e suspendeu a circulação nos restantes 36 quilómetros onde o comboio devia regressar.

O sistema de mobilidade prevê um trajeto composto pelos percursos que estabelecem a ligação entre a Estação Ferroviária do Tua e Mirandela, combinando o troço rodoviário entre o Tua e a Barragem, num percurso de cerca de 4 kms, efectuado em autocarro. Há depois o troço fluvial de 19 Kms, entre o cais da Barragem e o cais de Brunheda, onde já está atracado, há mais de 2 anos, o barco rabelo. Finalmente, o troço ferroviário de 36 Kms, entre Brunheda e a estação de Mirandela, onde já está, desde agosto de 2017, o comboio adquirido pelo operador.

Escrito por Terra Quente (CIR)

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