Ainda houve votação de alguns dos pontos na Assembleia Geral de terça-feira, mas acabou por ser suspensa e as eleições adiadas para o próximo dia 10 de Fevereiro.
Já a lista que se propunha concorrer, liderada por Mário Abreu Lima e que inclui Jorge Nunes e Fernando Peixinho, acabou por ser rejeitada pela Comissão de Avaliação. Mário Abreu Lima diz que não entende a justificação dada para a rejeição da lista.
“É produzido um conjunto de análises relativamente à nossa lista que levam à não-aceitação por falta de adequação e experiência. Uma das pessoas que não é aceite é uma técnica que trabalhou na Caixa central, na Caixa Geral Depósitos, no Santander, fez parte do grupo que criou o banco CTT. Não serve para a Caixa de Bragança?”, questionou.
O mandatário criticou ainda a falta de transparência em todo o processo.
“Foi estranho também a substituição da presidente da Comissão de Avaliação. A presidente da CAV anterior teria já produzido indicações de não adequação ao presidente actual e é substituída por doença em pleno período de avaliação das listas em si. É estranho que a lista deles não seja observada ou não haja relatório publicado. Todo este tipo de situações são realmente complicadas e estranhas e era contra este tipo de espírito, fechado, quase oligárquico, que nós queríamos quebrar”, afirmou.
Segundo informação da administração, na reunião dos associados desta semana a lista opositora à do actual Conselho de Administração propôs que a discussão dos pontos da ordem de trabalhos não decorresse, o que acabou por não ser aceite. Assim sendo foi aprovado o Plano de Actividades e Orçamento para 2022, com 83 votos a favor, 76 contra e 4 abstenções.
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