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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Princípios

Por: António Orlando dos Santos (Bombadas)
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")

A notícia publicada hoje no Facebook ,que dá conta do sucesso obtido pela PSP de Bragança é, a todos os níveis, uma notícia boa. Boa porque obsta a que estes jovens continuem a cometer atos que são inaceitáveis pela comunidade, que os envergonharão a eles e por arrastamento à família que será atingida sem apelo, pois não há maneira de evitar que alguns cidadãos considerem que é a família que não controla os atos de incivilidade dos seus filhos. Chegados aqui e como não estou em Bragança e o texto é omisso, não sei se o burrinho e a vaquinha, figuras maiores do presépio, foram recuperadas e faço votos, que sim. O ato da supressão destas figuras do presépio, foi uma surpresa para mim, algo que até ter acontecido eu não tinha colocado a mim próprio como ato realizável.
A verdade é que é insólito e eu e os meus concidadãos, particularmente os da minha geração aprendemos que no sagrado não se toca.
O que acabo de escrever pode hoje, para os milhões de não crentes, ser considerado um roubo como outro qualquer e a carga negativa reduz-se a um ato igual ao de roubo de supermercado. Bom, considerando a idade dos rapazes penso que é agora ou nunca que será possível desviá-los deste caminho e fazê-los andar pelos da honestidade e respeito pelo próximo. Fazer-lhes ver que ao roubarem o sagrado o ato é considerado pela esmagadora maioria dos cidadãos, como algo que Deus não deixará de ter em conta e que se não houver emenda, o futuro se encarregará de se fazer sentir, pois que Ele castiga sem pau nem pedra.
O que no texto complementa a notícia tem para mim tem um significado diferente e que tem a ver com a cegueira duma juventude sem ideais e do alijar de responsabilidades por parte de pais e mães que pura e simplesmente NÃO QUEREM SABER. 
A abordagem que eu faço a esta notícia começa por ser um reconhecimento e apreço à P. S. P. que com sucesso termina esta operação. Obrigado por todas as anteriores diligências que têm o apreço e a simpatia do povo para com a sua Polícia.
Resumindo, como há umas semanas atrás, quando publicaram a vandalização de uma árvore lá para os lados da Flor da Ponte, em que eu comentei que era mais proveitoso usar de pedagogia racional e também bom senso em vez de violência absurda, também eu hoje estou convicto que haja semelhanças no esquema mental dos indivíduos e grupos. Para isso temos técnicos nos Serviços, que lidam com jovens delinquentes que são principiantes nestas atividades para que estejam atentos e sejam diligentes no educar esta juventude para virem a ser homens e mulheres úteis à sociedade e se transformem em mais valias para as comunidades donde provêm.
O problema atual da falta de educação que grassa na juventude prende-se de forma dramática com o egoísmo e o erro grosseiro de se pensar que só temos direitos e não há obrigações.
Subjacente está um outro, não menos parvo, que é o de desculpar os erros de toda a espécie, porque "são garotos não sabem o que fazem”.
Aos quantos anos se aprende que a liberdade de cada um, cessa quando começa a do outro?
Serenidade e sensatez precisam-se para educar a juventude.



Gaia, 17/12/2021
A. O. dos Santos
(Bombadas)

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