Por: António Orlando dos Santos (Bombadas)
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
A notícia publicada hoje no Facebook ,que dá conta do sucesso obtido pela PSP de Bragança é, a todos os níveis, uma notícia boa. Boa porque obsta a que estes jovens continuem a cometer atos que são inaceitáveis pela comunidade, que os envergonharão a eles e por arrastamento à família que será atingida sem apelo, pois não há maneira de evitar que alguns cidadãos considerem que é a família que não controla os atos de incivilidade dos seus filhos. Chegados aqui e como não estou em Bragança e o texto é omisso, não sei se o burrinho e a vaquinha, figuras maiores do presépio, foram recuperadas e faço votos, que sim. O ato da supressão destas figuras do presépio, foi uma surpresa para mim, algo que até ter acontecido eu não tinha colocado a mim próprio como ato realizável.
A verdade é que é insólito e eu e os meus concidadãos, particularmente os da minha geração aprendemos que no sagrado não se toca.
O que acabo de escrever pode hoje, para os milhões de não crentes, ser considerado um roubo como outro qualquer e a carga negativa reduz-se a um ato igual ao de roubo de supermercado. Bom, considerando a idade dos rapazes penso que é agora ou nunca que será possível desviá-los deste caminho e fazê-los andar pelos da honestidade e respeito pelo próximo. Fazer-lhes ver que ao roubarem o sagrado o ato é considerado pela esmagadora maioria dos cidadãos, como algo que Deus não deixará de ter em conta e que se não houver emenda, o futuro se encarregará de se fazer sentir, pois que Ele castiga sem pau nem pedra.
O que no texto complementa a notícia tem para mim tem um significado diferente e que tem a ver com a cegueira duma juventude sem ideais e do alijar de responsabilidades por parte de pais e mães que pura e simplesmente NÃO QUEREM SABER.
A abordagem que eu faço a esta notícia começa por ser um reconhecimento e apreço à P. S. P. que com sucesso termina esta operação. Obrigado por todas as anteriores diligências que têm o apreço e a simpatia do povo para com a sua Polícia.
Resumindo, como há umas semanas atrás, quando publicaram a vandalização de uma árvore lá para os lados da Flor da Ponte, em que eu comentei que era mais proveitoso usar de pedagogia racional e também bom senso em vez de violência absurda, também eu hoje estou convicto que haja semelhanças no esquema mental dos indivíduos e grupos. Para isso temos técnicos nos Serviços, que lidam com jovens delinquentes que são principiantes nestas atividades para que estejam atentos e sejam diligentes no educar esta juventude para virem a ser homens e mulheres úteis à sociedade e se transformem em mais valias para as comunidades donde provêm.
O problema atual da falta de educação que grassa na juventude prende-se de forma dramática com o egoísmo e o erro grosseiro de se pensar que só temos direitos e não há obrigações.
Subjacente está um outro, não menos parvo, que é o de desculpar os erros de toda a espécie, porque "são garotos não sabem o que fazem”.
Aos quantos anos se aprende que a liberdade de cada um, cessa quando começa a do outro?
Serenidade e sensatez precisam-se para educar a juventude.
A verdade é que é insólito e eu e os meus concidadãos, particularmente os da minha geração aprendemos que no sagrado não se toca.
O que acabo de escrever pode hoje, para os milhões de não crentes, ser considerado um roubo como outro qualquer e a carga negativa reduz-se a um ato igual ao de roubo de supermercado. Bom, considerando a idade dos rapazes penso que é agora ou nunca que será possível desviá-los deste caminho e fazê-los andar pelos da honestidade e respeito pelo próximo. Fazer-lhes ver que ao roubarem o sagrado o ato é considerado pela esmagadora maioria dos cidadãos, como algo que Deus não deixará de ter em conta e que se não houver emenda, o futuro se encarregará de se fazer sentir, pois que Ele castiga sem pau nem pedra.
O que no texto complementa a notícia tem para mim tem um significado diferente e que tem a ver com a cegueira duma juventude sem ideais e do alijar de responsabilidades por parte de pais e mães que pura e simplesmente NÃO QUEREM SABER.
A abordagem que eu faço a esta notícia começa por ser um reconhecimento e apreço à P. S. P. que com sucesso termina esta operação. Obrigado por todas as anteriores diligências que têm o apreço e a simpatia do povo para com a sua Polícia.
Resumindo, como há umas semanas atrás, quando publicaram a vandalização de uma árvore lá para os lados da Flor da Ponte, em que eu comentei que era mais proveitoso usar de pedagogia racional e também bom senso em vez de violência absurda, também eu hoje estou convicto que haja semelhanças no esquema mental dos indivíduos e grupos. Para isso temos técnicos nos Serviços, que lidam com jovens delinquentes que são principiantes nestas atividades para que estejam atentos e sejam diligentes no educar esta juventude para virem a ser homens e mulheres úteis à sociedade e se transformem em mais valias para as comunidades donde provêm.
O problema atual da falta de educação que grassa na juventude prende-se de forma dramática com o egoísmo e o erro grosseiro de se pensar que só temos direitos e não há obrigações.
Subjacente está um outro, não menos parvo, que é o de desculpar os erros de toda a espécie, porque "são garotos não sabem o que fazem”.
Aos quantos anos se aprende que a liberdade de cada um, cessa quando começa a do outro?
Serenidade e sensatez precisam-se para educar a juventude.
Gaia, 17/12/2021
A. O. dos Santos
(Bombadas)
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