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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Autarquia de Bragança mantém rejeição da transferência de competências do Estado central

 O município de Bragança continua a não aceitar a transferência de competências do poder central.
Na última Assembleia Municipal foi rejeitada a proposta de a câmara receber do Estado competências na área da acção social.

O presidente da câmara, Hernâni Dias, afirma que até ao momento só foi aceite uma das competências, mas não vão receber mais nenhuma enquanto não forem obrigados a isso.

“Aceitámos logo no início uma competência, a de gestão do património do Estado, todas as restantes não manifestamos essa vontade de aceitação. A da acção social não a aceitámos e vamos aguardar se temos de fazer esse trabalho e aceitar no dia 1 ou não”, sublinhou.

O autarca considera que a descentralização de competências não vem acompanhada de um envelope financeiro adequado e fica à espera que o próximo governo possa rever as condições deste processo.

“O processo de transferência de competências ainda está relativamente aberto e vamos aguardar que surja um novo governo do dia 30 de Janeiro, independentemente de qual for e da cor política que possa vir a ter, para ver se ainda melhor esclarecer este assunto das competências, porque entendemos não estarem reunidas as condições necessárias e porque a componente financeira não é suficiente para que as consigamos executar”, afirmou.

Já no que diz respeito às freguesias, foram já transferidas algumas competências da câmara para juntas e uniões, mas não em todas as áreas.

“Nos acordos de execução celebrados com as freguesias, o que estamos a tratar é a capacidade ou não de as freguesias terem determinado tipo de competências. Algumas que as próprias freguesias reconhecem como não exequíveis por eles, por não terem os meios necessários para o efeito, e há outras que efectivamente conseguem concretizar e são essas que são transferidas com o respectivo envelope financeiro”, afirmou.

Alguns exemplos das competências transferidas para as freguesias são a gestão de espaços das escolas onde as há, as feiras onde elas existem e a componente de limpeza de espaços públicos, como sumidouros, sarjetas e caminhos.

No entanto, no que diz respeito a questões como a gestão do mobiliário urbano, não serão transferidas as competências para as juntas e uniões de freguesias do concelho de Bragança. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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