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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

DECO ensinou os macedenses a poupar na fatura de eletricidade

 Os portugueses são dos que mais dinheiro gastam em luz. Em terras transmontanas, onde o frio aperta, a lareira continua a ser a fonte de aquecimento mais utilizada. Há quem opte pelos aquecedores ou pelo mais recente sistema de pellets, mas não há dúvidas de que muito se gasta para aquecer as casas no rigor do inverno:
“Eu aqueço-me na lareira. Quanto à lenha, por vezes vamos buscá-la ao monte e outras vezes temos de a comprar, o que fica à volta de 700/800 euros. É muito dispendioso.”

“Eu uso o sistema de aquecimento a pellets. Gasto muito dinheiro porque são caras. Nunca fiz as contas de quanto gasto ao mês mas, por dia, consumo um saco de pellets, ou um saco e meio às vezes, pois quando está mais frio temos de aumentar a potência.”

“Eu uso um aquecedor eléctrico a óleo.

Por mês, agora durante o inverno, pago entre 30 a 40 euros de luz e só ligo o aquecedor à noite, quando está mais frio. 

Durante o dia, quando estou em casa, aqueço-me com casacos e uma manta.”

Macedenses que estiveram presentes num workshop da DECO que teve como objetivo dar dicas de como ler as faturas e identificar comportamentos que resultam nas contas mais avultadas, explica Mariana Almeida, jurista da Deco:

“Decidimos desenvolver workshops a nível nacional, com parcerias estabelecidas com várias entidades que têm aderido de uma forma bastante positiva a este nosso desafio.

O que se pretende é que o consumidor perceba como pode, através de comportamentos diários, implementar comportamentos que possam assegurar maior conforto térmico nas suas habitações, e ao mesmo tempo permitir que o consumidor identifique algumas técnicas para conseguir reduzir a fatura de energia. Por vezes falamos de coisas tão simples como, por exemplo, o consumidor ser elegível para beneficiação da tarifa social.”

E tem-se notado a grande adesão dos consumidores a estas sessões de aconselhamento: 

“Há consumidores que precisam mesmo deste aconselhamento, pedem-no e nós apresentamos um inquérito no fim destas consultas.

Eles pedem para serem contactados novamente, perceber qual é o impacto que este mudança pode vir a ter na sua casa no âmbito da redução do valor da fatura e, por vezes, falamos até da substituição de equipamentos que são mais eficientes e que podem, por si só, conduzir a este impacto direto na fatura.

Portanto, tem sido um trabalho bastante interessante, que é para manter e continuar.”

Uma iniciativa do Núcleo Distrital de Bragança da EAPN Portugal (Rede Europeia Anti-Pobreza), em parceria com a DECO, Delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesas, Cáritas Diocesana de Bragança- Miranda e o projeto CLDS 4G de Macedo de Cavaleiros.

Escrito por ONDA LIVRE

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