“Eu aqueço-me na lareira. Quanto à lenha, por vezes vamos buscá-la ao monte e outras vezes temos de a comprar, o que fica à volta de 700/800 euros. É muito dispendioso.”
“Eu uso o sistema de aquecimento a pellets. Gasto muito dinheiro porque são caras. Nunca fiz as contas de quanto gasto ao mês mas, por dia, consumo um saco de pellets, ou um saco e meio às vezes, pois quando está mais frio temos de aumentar a potência.”
“Eu uso um aquecedor eléctrico a óleo.
Por mês, agora durante o inverno, pago entre 30 a 40 euros de luz e só ligo o aquecedor à noite, quando está mais frio.
Durante o dia, quando estou em casa, aqueço-me com casacos e uma manta.”
Macedenses que estiveram presentes num workshop da DECO que teve como objetivo dar dicas de como ler as faturas e identificar comportamentos que resultam nas contas mais avultadas, explica Mariana Almeida, jurista da Deco:
“Decidimos desenvolver workshops a nível nacional, com parcerias estabelecidas com várias entidades que têm aderido de uma forma bastante positiva a este nosso desafio.
O que se pretende é que o consumidor perceba como pode, através de comportamentos diários, implementar comportamentos que possam assegurar maior conforto térmico nas suas habitações, e ao mesmo tempo permitir que o consumidor identifique algumas técnicas para conseguir reduzir a fatura de energia. Por vezes falamos de coisas tão simples como, por exemplo, o consumidor ser elegível para beneficiação da tarifa social.”
E tem-se notado a grande adesão dos consumidores a estas sessões de aconselhamento:
“Há consumidores que precisam mesmo deste aconselhamento, pedem-no e nós apresentamos um inquérito no fim destas consultas.
Eles pedem para serem contactados novamente, perceber qual é o impacto que este mudança pode vir a ter na sua casa no âmbito da redução do valor da fatura e, por vezes, falamos até da substituição de equipamentos que são mais eficientes e que podem, por si só, conduzir a este impacto direto na fatura.
Portanto, tem sido um trabalho bastante interessante, que é para manter e continuar.”
Uma iniciativa do Núcleo Distrital de Bragança da EAPN Portugal (Rede Europeia Anti-Pobreza), em parceria com a DECO, Delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesas, Cáritas Diocesana de Bragança- Miranda e o projeto CLDS 4G de Macedo de Cavaleiros.
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