“Trata-se de um documento estratégico e obrigatório para a defesa da floresta contra incêndios. Sendo obrigatório, a relevância do parecer vinculativo do ICNF foi extremamente importante”, disse à Lusa o presidente da câmara de Mogadouro, António Pimentel.
Em nota divulgado pela autarquia, do distrito de Bragança, no seu sítio oficial na internet, pode ler-se que "em setembro passado o município de Mogadouro foi incluído na lista das 59 câmaras que não tinham cumprido com a entrega do PMDFCI até à data imposta pelas autoridades para o efeito - 31 de março de 2021, correndo, por isso, o risco de sofrer cortes no seu Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF)".
“Quanto ao corte de verbas no FEF, tenho dúvidas de que possamos chegar a esse ponto pela ausência do PMDFCI e certamente que estaria atento a essa circunstância”, explicou o autarca.
Sandra Sarmento, diretora regional do Norte do ICNF, destacou a importância de conclusão do processo de atualização do PMDFI de Mogadouro.
“Trata-se de um instrumento de planeamento estratégico fundamental para este território, face à sua vulnerabilidade, neste momento de transição para os novos programas de execução municipal”, vincou.
António Pimentel já havia igualmente sinalizado a apresentação e a aprovação do PMDFCI de Mogadouro como uma prioridade, não só para eliminar o risco de cortes de financiamento para o município, mas também pela importância deste documento no estabelecimento de estratégias, ferramentas e metodologias no combate aos incêndios no território deste concelho.
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