O valor inicial previsto é de 29 milhões 290 mil euros, cerca de quatro milhões a menos que o aprovado para o exercício de 2021.
Deste valor, 20 milhões 874 mil são destinados às grandes opções do plano.
O presidente da câmara, Benjamim Rodrigues, fala de um orçamento de continuidade.
“Há obras estruturantes muito caras que vão continuar este ano e temos de suportá-las financeiramente com a nossa contribuição, pois há fundos comunitários envolvidos, mas há sempre verbas comparticipadas pelo município. Há ali um empréstimo já formalizado a curto prazo, também hoje aprovado em assembleia, e mediante o mesmo iremos fazer um suporte financeiro ao investimento global. É um orçamento de contenção, não era o que desejávamos”, explicou o autarca.
O autarca destaca os principais pilares das opções do plano para o próximo ano. “Essencialmente tudo o que é infra-estrutural. A educação também é um dos pilares importantes, a formação, também os recursos humanos, os investimentos em todas as áreas que dizem respeito às acessibilidades, ao turismo, ao desenvolvimento económico e zona industrial que vai ter um investimento de mais de um milhão”, disse.
A bancada do PSD ficou desagradada por não ver incluídos investimentos para seis freguesias do concelho, o que justificou a abstenção de grande parte dos deputados, justificou o deputado social-democrata, José Madalena.
“Terei que referir a surpresa muito desagradável de ver que em seis freguesias que não são contempladas com qualquer investimento, cinco são do PSD. Falamos de Corujas, Macedo, Chacim, Vale Benfeito, Castelão e Lombo. Em função do que nos é apresentado, a posição do PSD vai ser de abstenção relativamente a este orçamento”, frisou.
Benjamim Rodrigues afirma que a oposição viu o orçamento de forma errada.
Do orçamento ontem aprovado, cerca de 11 milhões de euros são destinados ao Plano Plurianual de Investimentos e 10 milhões ao Plano de Actividades Municipal.
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