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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Município de Miranda acusa Movhera de "chantagem" por empresa suspender apoios a entidades do concelho

 A Movhera, empresa proprietária das barragens transmontanas que eram da EDP, suspendeu os apoios sociais a entidades de Miranda do Douro, depois de o município ter anunciado que ia avançar com um processo em tribunal para exigir o pagamento dos impostos das seis albufeiras

Foram suspensos os protocolos com duas juntas de freguesias e duas associações. O vereador da câmara de Miranda, Vítor Bernardo, acusa a empresa de chantagem.

“A atitude desta empresa, que é uma empresa que faturou 267 milhões de euros o ano passado, em utilizar este tipo de chantagem, que isto é uma chantagem pura e dura, utilizando este argumento para juntas de freguesia que foram eleitas na coligação em que a câmara está eleita é inqualificável, não tem outro nome, é ignóbil”, afirmou.

Em Novembro, o vereador tinha avançado à rádio Brigantia e Jornal Nordeste que vai avançar para tribunal para que o IMI, IMT e ainda imposto de selo, no valor de 110 milhões de euros, seja pago. E mesmo com esta atitude da Movhera, o município vai manter a posição.

“A estratégia processual está montada. Só há uma hipótese de não avançarmos com o processo, que é a Autoridade Tributária fazer aquilo que já devia ter feito em Janeiro ou Fevereiro de 2021, que era liquidar os impostos que são devidos. Quer isto dizer que o município de Miranda tem a obrigação legal de continuar”, frisou.  

A EDP vendeu, em 2020, as seis barragens por 2,2 mil milhões de euros à Engie, que depois se transformou em Movhera. Duas dessas albufeiras ficam no concelho de Miranda do Douro. Até agora não foi feito o pagamento dos impostos. A Autoridade Tributária disse que ia averiguar se foi cometida fraude fiscal e branqueamento de capitais, mas até agora não se pronunciou sobre o assunto.  

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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