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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Complexo Agro-Industrial do Cachão já tem plano de revitalização mas falta financiamento comunitário

A Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes já tem pronto o Plano Estratégico de Revitalização do Complexo Agro-Industrial do Cachão, mas ainda não há prazos definidos para que a requalificação daquela infra-estrutura possa ser candidatada a fundos comunitários.
A novidade foi avançada pela presidente da câmara de Mirandela, na última assembleia municipal extraordinária, onde foram apresentadas as contas consolidadas da Agro-Industrial do Nordeste e do Matadouro Industrial do Cachão, uma obrigatoriedade do regime financeiro das autarquias locais que prevê a elaboração de contas consolidadas com as entidades detidas ou participadas.
Júlia Rodrigues revelou que as contas de 2019 reflectem um pagamento de mais de 150 mil euros do Município para colmatar os prejuízos do matadouro nos anos 2014 e 2015, fruto de uma participação de 49% na AIN, que por sua vez detém 100% do MIC. “O ano transacto cobrimos os prejuízos de 2014 e 2015 e este ano faremos a cobertura de prejuízos de 2019, sendo certo de que o Matadouro Industrial do Cachão tem problemas infra-estruturais graves e convém fazer um investimento forte a nível das infra-estruturas de frio. Vai requerer da parte da CIM um forte investimento para implementar este plano. Todos sabemos que é um problema que há muitos anos passou para as câmaras municipais e actualmente é urgente uma candidatura a fundos comunitários para termos um forte investimento no complexo”, disse a presidente.

Neste momento, em relação à questão da Agro-Industrial do Nordeste e do Matadouro, a autarca revelou que está a ser feito um processo de consultoria para a fusão destas duas entidades.

Ora para o PSD, “caíram por terra todas as promessas de recuperação do complexo do Cachão avançadas nos últimos três anos por Júlia Rodrigues” e quanto ao matadouro, Paulo Pinto, líder dos social-democratas de Mirandela, diz que os números “reflectem um decréscimo preocupante no abate de animais, pelo que não está a fazer bem aquilo para o qual foi criado”.

José Faustino da Cunha entende que o Complexo do Cachão “precisa urgentemente de uma nova estratégia e de sangue novo”. O deputado do CDS diz que a estratégia da câmara para o complexo “tem de se voltar mais para a agricultura e dar maior apoio aos agricultores na recepção dos produtos agrícolas e na transformação”.

Já Jorge Humberto, a viabilização do complexo do Cachão “terá que passar pelo próprio Estado e não pelas autarquias”. O deputado municipal da CDU diz que só assim será possível fazer uma total estruturação do complexo porque só o Governo tem verbas e financiamento da União Europeia para isso”.

Entretanto, a presidente do Município adiantou que até ao final deste ano, espera que o complexo do Cachão possa ter prontas novas vedações e que sejam removidos os escombros, porque com a retirada do lixo ficaram paredes sem qualquer sustentabilidade que constitui um perigo para a segurança das pessoas.

Esta intervenção será suportada pelo Fundo Ambiental que tem ainda um valor que ultrapassa os 200 mil euros.

Escrito por Terra Quente (CIR)

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