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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Seminário debate candidatura da Capa de Honras Mirandesa a Património Imaterial

 Este é um passo importante em que a Direção-Geral do Património Cultural(DGPC) “reconhece a necessidade de salvaguarda urgente a este saber-fazer, que atualmente está apenas na posse de três artesãs em Portugal, na vila de Sendim, onde confecionam estas peças”.


Nos dias 3 e 4 de dezembro, Miranda do Douro vai ser palco para o seminário “Capa de Honras, do Saber Fazer à Marca Identitária”, onde se pretende debater a candidatura que foi submetida ao Inventário Nacional de Património Cultural Imaterial sobre a confeção da Capa de Honras.

A mesma foi publicada ontem, 30 de novembro, em Diário da República, 2ª Série, como “Inscrição (salvaguarda urgente) da manifestação (Processo de confeção da Capa de Honras) no Inventário de Património Cultural Imaterial. Segundo a mesma publicação, a inscrição reflete critérios constantes do regime jurídico de salvaguarda do património cultural imaterial, como a importância “enquanto reflexo da identidade da comunidade, grupos e indivíduos que a praticam e se encontram associados, bem como a importância da sua dimensão histórica, social e cultural na área territorial em que se insere (Nordeste Transmontano)”.

Este é um passo importante em que a Direção-Geral do Património Cultural(DGPC) “reconhece a necessidade de salvaguarda urgente a este saber-fazer, que atualmente está apenas na posse de três artesãs em Portugal, na vila de Sendim, onde confecionam estas peças”.

Este organismo explica ainda, em comunicado, que o pedido de registo do “referido saber-fazer foi proposto em julho de 2022 pela Câmara Municipal de Miranda do Douro, que desenvolveu trabalho de investigação para aprofundar o conhecimento desta arte, com o objetivo da sua inventariação na plataforma Matriz PCI”. Acrescentando que dada a urgência da salvaguarda desta prática centenária em risco de desaparecer, a DGPC ao fim de quatro meses inscreve agora o ”Processo de Confeção de Capa de Honras” no INPCI.

A Capa de Honras Mirandesa é feita de pardo ou burel (lã de ovelha) e passou de um agasalho de pastores a uma peça de vestuário que “está na moda”.

Atualmente, é apenas utilizada em cerimónias protocolares ou atos de importância relevante.

A Capa de Honras é uma das mais emblemáticas peças do vestuário tradicional português, com uma dimensão identitária única, inscrita agora no Inventário Nacional de Património Cultural Imaterial.

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