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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Cascata do Cachão da Malhadinha (Vinhais) - Grande surpresa natural

No último dia de estadia na magnífica Quinta do Castanheiro, na remota aldeia da Negreda, e depois de muito vacilarmos, uma vez que o tempo estava pluvioso e aproveitando algumas horas de céu a descoberto, não tememos o caminho de terra batida e decidimos visitar a Cascata do Cachão da Malhadinha, o que foi uma grata surpresa e que no distrito de Bragança só tem equivalência a cascata da Faia Alta na Bemposta (Mogadouro).

Depois de passar a Quinta do Castanheiro, vale sempre a pena dar uma espreitadela nesta ou melhor ainda ficar alojado nela. Após a última casa da aldeia, o caminho é em terra batida. Passa ao lado do cemitério, sendo até ao ponto de visita 1 km.

A cascata do Cachão da Malhadinha é realmente muito bonita e apenas a partir de 2004 passou a ser visitável. Tem pequenos miradouros com vedação, que permitem a contemplação deste fantástico monumento natural de forma segura e bastante próxima.

Esta cascata apresenta-se em várias quedas de água cristalina e límpida, com a principal a ter mais de 30 metros de desnível, a ribeira por onde corre é pequena e nem sequer sabemos o seu nome- se é que o tem- e muito provavelmente no estio o fio de água é escasso ou mesmo nulo, mas em tempos chuvosos, a cascata adquire realmente monumentalidade e pujança com as águas a correrem em fúria com imenso ruído.

Encontra-se envolta numa atmosfera arrebatada onde o silêncio impera e a biodiversidade do corredor ripícula é digna de registo com azevinhos, medronheiros, carrascos, olaias, urze, espargo, estevas giestas e vários tipos de mentas. É intenso o chilrear da passarada.

Gostaria de escrever aqui sobre a origem geomorfológica desta bela cascata do Malhão da Cachadinha, mas este ex-geológo, erodido pelo tempo, não esteve atento a este pormenor importante que permite a sua edificação; mas seja como for parece-nos existir uma pequena fractura ali nos arenitos. Para uma próxima vez prometo que estarei mais atento.

Agradecimentos: O Portugal Notável esteve alojado na Quinta do Castanheiro (Negreda-Vinhais) e visitou a Cascata do Malhadão da Cachadinha, a convite deste moderno Hotel Rural que apoia o turismo cultural.

GPS-N41º43`23.45“, W6º58`13.16“).

portugalnotavel.com

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