Ao longo de 2022, na última edição do Jornal Nordeste de cada mês, será destacado um concelho do distrito. Nesta edição é Mirandela, conhecida como a terra das alheiras. Fomos perceber como está esta fileira, depois de dois anos de pandemia, assim como o sector empresarial em geral. Não deixamos de lado o turismo, nem o desporto, assim como uma das lendas do concelho
Alheira é Mirandela e, por isso, esta é a fileira que faz girar a economia deste concelho. Apesar de a crise económica, provocada pela pandemia, ter provocado fortes constrangimentos às empresas, este sector parece não ter sido tão prejudicado. Na fábrica Alheiras Angelina, fundada em 1994, as quebras de vendas não passaram dos 8% em 2020. O ano passado, não houve quebras registadas. Para o proprietário, Tiago Ribeiro, isso deve-se ao facto de este produto ser de “custo baixo”. “Isto quer dizer que quando temos momentos de crise o sector cresce, porque tem um produto mais económico e a alheira não deixa de ser um produto económico.
O sector das alheiras continua a dar cartas no mercado nacional e internacional, em que há um crescimento do sector em si a nível geral”, afirmou. Ainda assim, com a inflação, a empresa viu-se obrigada a subir o preço do produto. “É muito difícil aguentarmos o que quer que seja sem fazermos uma atualização dos preços no mercado. Aumentou 10 cêntimos por kg, no custo final do produto”, disse.
25 mil alheiras Angelina por dia
Ainda que a pandemia tenha obrigado ao despedimento de seis funcionários, o empresário realçou que conseguiram manter os níveis produtivos dentro das mesmas metas. Por dia são produzidas entre 25 a 30 mil alheiras, num processo que é meio mecanizado e meio humano. Actualmente, a empresa tem dois nichos de mercado, o comércio tradicional e as grandes superfícies. O maior desafio é fazer chegar as Alheiras Angelina além-fronteiras. Já são exportadas para parte da Europa e África, mas agora o objectivo é o Brasil, onde tencionam instalar uma unidade de produção.
Em anos anteriores, o negócio crescia cerca de “10% ao ano”, mas com a pandemia o crescimento estagnou. O proprietário acredita que este ano os lucros podem voltar a crescer, até porque o mercado está a “reagir bem” às actualizações de preços. No entanto, admite que os próximos meses são de incerteza, visto que os preços do mercado podem variar. “Em 2020, no início da pandemia, eu lembro-me de dizer aos meus colaboradores que naquele momento não precisavam de se preocupar, porque tínhamos capacidade financeira para aguentar isto durante 5 ou 6 meses. Hoje eu não consigo dizer a mesma coisa, mas continuamos estáveis e a conseguir honrar os nossos compromissos, mas ao mesmo tempo temos que pensar no que pode acontecer”, referiu.
“Empresas mais ou menos estranguladas”
Apesar de as quebras terem estabilizado e de estar optimista com as vendas, Tiago Ribeiro considera que ter uma empresa no Interior tem custos avultados e que os encargos fiscais não ajudam. “Eu diria que neste momento as empresas estão mais ou menos estranguladas a nível de impostos, o que nos baixa as nossas rentabilidades. Quando uma massa salarial absorve 30 ou 40% do que é a nossa capacidade, começa a tornar-se difícil”, afirmou, acrescentando que quem tem um negócio no Interior deve ter “apoios ao nível fiscal”, visto que há custos “acrescidos”, nomeadamente em transportes. “Não conseguimos competir por vezes com algumas empresas que estão no litoral”, frisou.
O que faz uma boa alheira?
“Um bom pão. Se não tivermos boas matérias-primas não conseguimos ter uma boa alheira. Termos carnes selecionadas, trabalhar com carnes frescas, escolhermos os melhores ingredientes e depois a parte final, que é uma secagem e fumagem com lenhas tradicionais, carvalho e oliveira”, frisou.
A empresa tem uma padaria onde é produzido o pão, que depois é cortado para as alheiras. Recebem carne duas vezes por semana, que é depois cozida, desfiada, temperada e colocada na tripa e, por fim, depois de feita, a alheira é fumada em fornos com temperatura controlada. São precisos mais de 30 funcionários para que todo o processo decorra com normalidade. “Quando falamos de uma alheira de Mirandela falamos de seguir um caderno de encargos e eu acho que o difere a alheira de Mirandela é a condimentação”, acrescentou. Quanto à receita, essa é da mãe de Tiago Ribeiro e está bem guardada. Ao longo dos anos foi sendo aperfeiçoada e apenas um funcionário sabe o segredo, que é como quem diz, “a alma do negócio”. “O único funcionário que tem acesso à receita tem um contrato de exclusividade. Este funcionário trabalha connosco há 27 anos”, disse.
Sector também tem falta de mão-de-obra
A média de idades a trabalhar no sector parece ser alta e são poucas os jovens que querem entrar neste ramo. Esta é uma outra das dificuldades que a fileira atravessa. Com as poucas pessoas que há na região e com pouco interesse em trabalhar na “produção”, o empresário foi obrigado a recorrer a mão-de-obra estrangeira. “Quando temos uma cadeia de produção, que tem que ter aquele número de pessoas, se esse número não existe, vamos ter que fazer alguns ajustes. Se não conseguimos pessoas no interior vamos busca-las ao litoral? É difícil.
O que temos visto é que temos tido mão-de-obra estrangeira que quer trabalhar”, explicou. Apesar de para já a situação estar controlada, o cenário pode mudar nos próximos anos. “O que me preocupa é se daqui a cinco, a seis, a dez anos, será que nós temos esta mão- -de-obra? Será que vamos ter mão-de-obra suficiente para que as nossas empresas continuem a trabalhar desta forma?”.
30 milhões de euros por ano
Segundo a técnica superior de Associação Comercial e Industrial de Mirandela, a fileira da alheira conseguiu perceber as diCristina Passas considera que tecido empresarial conseguiu “aguentar-se bastante bem” perante uma situação “tão complexa” como a pandemia, apesar de algumas dificuldades nâmicas nacionais à volta do turismo, com a certificação do produto. Em Março de 2016, Bruxelas atribuiu IGP (Indicação Geográfica Protegida) à alheira de Mirandela. “A abertura das lojas regionais também deram esse impulso e na retaguarda as empresas agro-alimentares também fizeram o trabalho delas, no sentido de se modernizarem, internacionalizarem também e faz com que o peso e a notoriedade da alheira de Mirandela tenha uma dimensão que nada tem a ver com outros concelhos”, frisou Cristina Passas.
A responsável explicou que anualmente são vendidas 6,5 toneladas de alheira e que na facturação, que envolve produção, restauração, lojas de produtos regionais, ronda os 30 milhões de euros. “A alheira no seu conjunto todo é quatro vezes mais (que o restante comércio)”, destacou.
“Tecido empresarial bastante forte”
O concelho de Mirandela tem cerca de 5 mil empresas, ligadas ao sector agrícola, ao comércio e à indústria. Muitas são microempresas, outras são pequenas e médias empresas e sociedades anónimas. As maiores empresas estão ligadas à fileira agro-alimentar, acolhendo cerca de 60 funcionários. Apesar da pandemia, Cristina Passas considera que as empresas conseguiram “aguentar-se bastante bem” e que houve, inclusive, o aparecimento de novas 30 milhões de euros por ano empresas ligadas ao turismo. “As actividades empresariais que mais cresceram no concelho foram actividades ligadas ao turismo, nomeadamente alojamentos, operadores turísticos, agências de turismo, o que demonstra perfeitamente a procura que o concelho de Mirandela tem”, referiu. No que toca, ao comércio e restauração a técnica do Associação Comercial disse terem sido feitas “readaptações” e que apesar de se verificar algum “desgaste”, principalmente no comércio tradicional, os empresários tentarem reinventarem-se, utilizando a internet como “um novo caminho”. Já a agricultura, que está a crescer no concelho, nomeadamente na fileira do azeite, tem sido um “impulso” para a criação de outros negócios, para comercialização de equipamentos, ferramentas, máquinas agrícolas, oficinas e até lagares.
Também na área industrial e prestação de serviços o “aumento tem sido bastante grande”, visto que há “imensa procura para novos empresários na zona industrial”. “Nós temos um tecido empresarial bastante forte, eu considero que ele é muito activo. O nosso tecido empresarial de Mirandela é uma referência no distrito”, afirmou.
Mirandela, terra de lendas
Em Abreiro, uma aldeia do concelho de Mirandela, está um cruzeiro com o brasão de armas de Diogo de Mendonça Corte Real, ministro de D. João V, que foi quem mandou fazer a ponte de Abreiro sobre o Tua, formada por dois arcos. Mas, diz a lenda… “A ponte foi construída de noite pelo Diabo. Uma ponte construída num tal espaço muito rochoso que não permite passagens de outra maneira. O Diabo, que construiu a ponte num dia, prometeu também fazer uma estrada da ponte à povoação. Uma solicitude do Diabo que, para além da ponte, fez a estrada, que vai permitir seguir a viagem. A troco da alma de uma moça. O Diabo tinha que dar a ponte por concluída numa só noite antes do cantar do galo. Portanto, há aqui um contrato e o Diabo começa logo a trabalhar, com uma legião grande de demónios, para conseguir fazer a ponte. Quando trabalhava intensamente, carregando, carrilando e assentando as pedras, o galo contou, de madrugada. O Diabo pergunta: que galo é? Galo branco, responderam-lhe. Galo branco normalmente está ligado a um terreno sólido e significa que podemos continuar a trabalhar. O galo branco ainda não parou a obra, por isso ele diz ‘ando canto’, quer dizer gira o martelo, continua a trabalhar. Mas passado pouco tempo, outro galo canta outra vez. E perguntou ele: que galo é? Galo preto. A ponte estava quase pronta, faltava assentar muito pouca pedra e o galo preto cantou, portanto para o carreto. Ao ouvirem aquela obra os demónios que levavam as pedras largaram tudo e desapareceram. O Diabo não acabou o seu trabalho e voou com raiva pelo ar, sem a ponte. Mas faltava apenas uma pedra para assentar nas guardas da ponte e ela assim ficou. Por mais vezes que os homens a tenham colocado no lugar aparece derrubada pelo Diabo no rio, na noite seguinte”.
Pedro Beato, professor aposentado de História, explicou que como o Diabo não cumpriu o acordo, a moça não entregou a sua alma, o que significa que foi “um triunfo da população sobre o Diabo”. No entanto, a pedra que é sempre derrubada, quando é colocada no lugar, significa que “o Diabo está sempre presente e sempre à espreita” de “uma oportunidade para voltar e ir buscar uma alma”. “No fundo nós todos temos uma maneira de superar obstáculos no nosso caminho, mas precisamos de estar sempre prontos para pagar um preço. Não há apenas preto e branco nas lendas. Acho esta lenda muito interessante”, afirmou. Pedro Beato dedica-se, há dez anos, ao estudo da identidade e do território da região.
Visitar Mirandela
Mirandela, cidade situada em Trás-os-Montes, mais concretamente no distrito de Bragança. A Ponte Velha ou Ponte sobre o Rio Tua é uma das principais atracções e ponto de passagem obrigatória. Construída no século XVI, é uma ponte pedonal sobre o rio que é muitas vezes cenário para umas boas fotografias. Ainda na cidade é possível visitar o Paço dos Távoras, que alberga a Câmara Municipal, um edifício do século XVII. O Museu da Oliveira e do Azeite também é outro dos pontos atractivos, assim como o castelo de Mirandela, na zona antiga da cidade, mandado construir pelo Rei D. Dinis, dos finais do século XIII. Entrou em declínio depois da vitória de Aljubarrota, tendo perdido o seu propósito por não ser uma povoação fronteiriça. Hoje apenas é visível é a Porta de Santo António e um pequeno troço de muralha. Para quem gosta de estar ao ar livre e apreciar a natureza, pode fazê-lo no Parque Império, ainda situado na cidade, ou então sair de Mirandela e visitar a Fraga do Castelo, um antigo povoado, que se localiza a 410 metros de altitude, onde é possível contemplar a barragem e a aldeia de Cachão, o santuário de Nossa Senhora da Assunção e a ribeira da Flagosa, que se distingue pelas suas paredes de xisto.
Para os que gostam de geologia, podem apreciar em Vale de Asnes o Seixo Branco, um filão de quartzo de grandes dimensões que se encontra saliente. O município de Mirandela tem ainda percursos pedestres homologados pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. O trilho do Tua, um percurso de pequena rota de 13,3 Km, que tem início na aldeia de Frechas e termina na cidade de Mirandela. O trilho de Vale de Lobo, um percurso com 8,6 Km, com início na aldeia de Vale de Lobo e fim na cidade de Mirandela. O trilho Entre Rios, com extensão de 7,3 Km e com início e fim no Parque de Campismo Três Rios Maravilha. O trilho do Vale do Tua, uma pequena rota, circular, com uma extensão de 11,3 Km, com início e fim na Estação de Abreiro. E o trilho de Santa Catarina, também uma pequena rota circular, com 7,4 Km, com início e fim na aldeia de Abreiro. Se for Verão e lhe apetecer dar um mergulho, vá até à Praia Fluvial Albino Mendo, situada no Parque Dr. José Gama, mesmo no centro da cidade de Mirandela, ou então à Praia Fluvial da Maravilha, também na cidade. Fora do centro urbano, pode aproveitar para se refrescar na Praia Fluvial de Vale de Juncal, na aldeia de Abambres ou na Praia Fluvial de Quintas, em Frechas.
A presidente
Idade: 50 anos
Tempo de mandato: Desde Outubro 2017
Profissão: Médica Veterinária. Técnica Superior da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte.
Porque se candidatou a presidente da Câmara Municipal de Mirandela?
O serviço público sempre me moveu. A política sempre fez parte do meu ambiente e percurso de vida. Mirandela, uma paixão! As suas gentes e terras são para mim um desígnio e um factor acrescido de responsabilidade. Fazer do território e da qualidade de vida de todos, um espaço de vitalidade e futuro deram corpo a este desejo e ambição. Ou seja, realizei um sonho de meu pai, projectei um sonho que tinha e vivo a maior e melhor experiência profissional da minha vida.
Como é ser presidente da Câmara Municipal de Mirandela?
Resumo duma forma séria e coerente. Um desafio constante. Uma realização permanente e uma aprendizagem única. As pessoas, o seu bem-estar e conforto aliados a uma visão progressista e de futuro preenchem o dia-a-dia onde os problemas se identificam como oportunidades e o trabalho com prazer!
Quais são os maiores desafios enquanto autarca?
Ser capaz! Empreender e inovar num território envelhecido onde a qualidade está assente nos valores e na identidade dos Mirandelenses. Lutar pela afirmação do território e a capacidade de projectar Mirandela na geopolítica regional e nacional bem como atrair investimentos e emprego, recuperando a economia local e enfrentando a pandemia com determinação são de facto os maiores desafios. Hoje, ser capaz de apresentar projectos e soluções inovadoras, capitalizando os recursos materiais e humanos do território são factores críticos de sucesso num tempo difícil e dinâmico.
Mirandela tem o único Centro de Treino Internacional de Ténis de Mesa da Península Ibérica
É em Mirandela que está localizado o Centro de Treino Internacional de Ténis de Mesa. Um projecto ímpar e único na Península Ibérica. O Centro de Treinos Internacional funciona no Pavilhão da Reginorde e do CTM Mirandela, e abriu portas em Janeiro de 2021. Há um ano que recebe atletas de países como Argentina, Paraguai, Chile e Porto Rico, muitos são atletas olímpicos e paralímpicos que se preparam na cidade do Tua para grandes competições. E como surge o Centro de Treino Internacional de Ténis de Mesa? Resulta de uma parceria entre a Confederação Sul Americana de Ténis de Mesa (CONSUTEME), o Clube Ténis de Mesa de Mirandela, o município e a junta de freguesia local. O trabalho realizado pelo CTM, sobretudo no feminino, é reconhecido além-fronteiras e isso pesou na escolha da localidade transmontana para acolher o projecto. “Há muitos atletas que vinham treinar à Europa sem muitas vezes encontrar um lugar adequado para treinar. Então surge a ideia de criarmos um Centro de Treino na Europa e assinarmos um protocolo com o CTM Mirandela, que é um clube de referência em Portugal com excelentes resultados”, explicou Gustavo Levisman director técnico da CONSUTEME. As conversações com o clube mirandelense começaram no início de 2020, ainda antes da pandemia da covid-19. Gustavo Levisman, que também é seleccionador da Argentina, destaca importância deste centro na preparação dos atletas. “Permite desenvolver a carreira desportiva dos atletas latino-americanos aqui na Europa, onde as Ligas têm outra qualidade e competência, através de treinos técnicos, tácticos e de preparação física” Numa fase inicial passaram pelo Centro de Treino Internacional 25 atletas, entre os meses de Setembro e Dezembro do ano passado cerca de 40 prepararam-se em Mirandela e actualmente são também cerca de 40 os atletas que até Maio têm estadia garantida na cidade do Tua. O próximo passo é “trazer atletas africanos, nomeadamente da Nigéria, e de vários países da Europa”, acrescentou o responsável do centro. Exemplo disso, é o chileno Cristian Dettoni, que se preparou em Mirandela para os jogos paralímpicos de Tóquio, depois de já ter estado nos jogos de Londres 2012 e do Rio de Janeiro, em 2016. “Tenho que agradecer ao Gustavo e a todos os que estão aqui no centro. Receberam-me em plena pandemia para me preparar para Tóquio. Desde que cheguei que me senti muito bem.
Aqui, em Mirandela, a qualidade humana é impressionante. As pessoas estão sempre preocupadas, querem saber se estamos bem e como nos sentimos”, disse o atleta, de 47 anos. Christian Dettoni tem artogripose, uma atrofia muscular que gera rigidez articular, e pratica desporto desde criança. Faz parte da selecção chilena de ténis de mesa adaptado e descreve a participação nos Jogos Paralímpicos como” tremendamente emocionante”. Em Tóquio, o professor de história conseguiu um quinto lugar e até venceu o melhor jogador do Mundo. O chileno prepara-se agora para o campeonato do Mundo e em Março regressa ao Chile.
O centro de treino internacional de ténis de mesa “é o concretizar de um sonho” para o presidente do CTM Mirandela, Isidro Borges. O dirigente diz tratar-se de um projecto que é uma mais-valia para a cidade em termos económicos. “É um projecto ambicioso e que tem impacto da economia local. Por exemplo se tivermos cerca de 25 atletas a treinar durante um mês em Mirandela isso significa que entre 27 e 30 mil euros ficam na cidade”. No entanto, o presidente do CTM admite que o pavilhão ainda não está dotado das condições exigíveis para a instalação deste centro de treino internacional, mas está convicto que, “faseadamente, isso irá acontecer com o apoio do Município”.
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