Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Movei, volvei e revolvei, um olhar carinhoso até mim.
Passai na minha face, os vossos dedos finos e delicados, beijai-me no contorno das labaredas e na alma perdida. Adormecei nos meus olhos a insónia do sol.
Quero ver grafitados nas paredes das igrejas e catedrais, hinos de amor, canções e melodias de paz.
Quero entrar no feitiço da lua, nos segredos que transportam os ventos.
Quero ser parte mesmo que ínfima dos vossos suspiros e esperança dos vossos desalentos.
Os meus olhos são feitos de água e neles há praias desertas, falésias abandonadas, algas desidratadas e búzios calados.
Debruo gemidos roucos nas paredes vazias, e penteio afagos nos cabelos da esperança. Espero as vossas mãos de afectos, sorrirem abertas ao meu encontro.
Volvei, e revolvei, um olhar carinhoso até mim.
Passai na minha face, os vossos dedos finos e delicados, beijai-me no contorno das labaredas e na alma perdida. Adormecei nos meus olhos a insónia do sol.
Quero ver grafitados nas paredes das igrejas e catedrais, hinos de amor, canções e melodias de paz.
Quero entrar no feitiço da lua, nos segredos que transportam os ventos.
Quero ser parte mesmo que ínfima dos vossos suspiros e esperança dos vossos desalentos.
Os meus olhos são feitos de água e neles há praias desertas, falésias abandonadas, algas desidratadas e búzios calados.
Debruo gemidos roucos nas paredes vazias, e penteio afagos nos cabelos da esperança. Espero as vossas mãos de afectos, sorrirem abertas ao meu encontro.
Volvei, e revolvei, um olhar carinhoso até mim.
Sem comentários:
Enviar um comentário