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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

«Fábrica do Azeite» também serve roupa ecológica tingida com desperdícios da azeitona

 O que é que t-shirts, sweatshirts, hoodies, joggers ou casacões têm a ver com azeitonas? E o que fazem ao lado de um lagar (donde se extrai azeite biológico) e de outros produtos selecionados como vinhos e vinagres, mel e compotas, frutos secos e biscoitos, chás e infusões, chocolates, conservas variadas e afins?


Novo espaço do Porto dedicado ao azeite transmontano e duriense, biológico e com selo DOP, mostra como o olival português pode casar com a indústria têxtil em prol da economia circular e sustentável. Loja possui um lagar compacto e, em altura de colheita, extrai azeite para provas no local. Que podem ser robustecidas com “tapas”.

O que é que t-shirts, sweatshirts, hoodies, joggers ou casacões têm a ver com azeitonas? E o que fazem ao lado de um lagar (donde se extrai azeite biológico) e de outros produtos selecionados como vinhos e vinagres, mel e compotas, frutos secos e biscoitos, chás e infusões, chocolates, conservas variadas e afins?

São perguntas que, para os lados do n.º 73 da Rua Ferreira Borges, bem no coração da Baixa da cidade do Porto, costumam ouvir-se em várias línguas, tantas quantas as nacionalidades dos visitantes da recém-inaugurada «Fábrica do Azeite». Estamos a falar de um espaço dedicado sobretudo (mas não só) ao ouro verde de Trás-os-Montes e Alto-Douro, mas também a outras mercearias gourmet, para venda e degustação.

Pois bem, a «Fábrica do Azeite» disponibiliza complementarmente uma linha de vestuário 100% biológica e sustentável porque o olival que a “alimenta” começou a escoar o bagaço de azeitona para a indústria têxtil colorir roupa com técnicas naturais e matérias-primas orgânicas, livres de compostos sintéticos e/ou químicos.

Este subproduto resulta da transformação do fruto das oliveiras da Quinta do Prado (em Vila Flor), berço do azeite Acushla. E o primeiro passo no seu aproveitamento está a ser dado, para já, dentro do próprio grupo empresarial têxtil (Tetribérica) detentor da marca olivícola, na direção das coleções da Barrio Santo, uma insígnia de roupa confortável de corte sportswear e fitness wear, feita com matérias-primas sustentáveis (cerca de 85% da produção têxtil do grupo usa materiais ecológicos).

“O que é um desperdício, para uns, é para outros, como nós, uma matéria-prima. Que dá expressão a uma outra forma de estar. E de fazer, a pensar na sustentabilidade do planeta”, explicita Joaquim Moreira, o empresário que está por trás de tudo. Da Fábrica do Azeite, do Acushla e da Tetribérica.

Mas a derivação pronto-a-vestir na «Fábrica do Azeite» é mais um pormenor, entre muitos. O maior deles todos assume a forma de um lagar, que, embora de dimensões industrialmente mais comedidas, cria uma hora mágica todos os dias, entre as 16 e as 17 horas, altura em que processa as azeitonas da Quinta do Prado (300 hectares, mais de 70 mil oliveiras). Para que os visitantes e clientes possam provar no local toda a frescura que faz a formosura do precioso líquido, escassos segundos após a extração em lagar.Mas, há um senão: a experiência é sazonal, pois acompanha o período da apanha da azeitona, normalmente de setembro a dezembro.

Fora de campanha, as provas podem ser feitas com azeite engarrafado, sobretudo com o azeite biológico Acushla, de qualidade virgem extra. A marca é uma das mais premiadas do mercado português, com mais de 100 galardões nacionais e internacionais em 15 anos, e exporta em paragens como a Suíça, Itália, Japão, China, Estados Unidos da América, Reino Unido, Grécia, Israel, Argentina, Dubai, Brasil, França, Alemanha, Canadá, Espanha.

A degustação de azeite pode ser acompanhada do tradicional pão (biológico) e azeitonas das variedades cobrançosa, madural, verdeal e cordovil (autóctones de Trás-os-Montes e Alto Douro), e, ainda, robustecida de algumas “tapas” criadas para o efeito.

Referimo-nos às ceiras de enchidos, de conserva (atum, cavala, petinga ou sardinha, azeitonas, frutos secos, fruta da época e pão), Verdeal (para 1 pessoa, com queijos, enchidos, conservas, fruta da época, frutos secos, crackers e grissinos), Madural (para 2 pessoas, com queijos, enchidos, conservas, fruta da época, frutos secos, compota, pasta de azeitona, pão, crackers e grissinos) e Cobrançosa (para 4 pessoas).

A Fábrica do Azeite exibe e comercializa suplementarmente acessórios, regionais, intimamente ligados ao ciclo da azeitona, como louça variada de barro preto de Bisalhães, taças e tábuas de servir feitas em madeira de oliveira, entre outros.

Sobre a Fábrica do Azeite

Localizada no n.º 73 da Rua Ferreira Borges, a «Fábrica do Azeite» é um espaço comercial que quer funcionar como escaparate do azeite de Trás-os-Montes e Alto-Douro, uma das culturas mais proeminentes da região. O azeite biológico virgem extra é a principal figura de cartaz da loja, sobretudo da marca Acushla (que sai da Quinta do Prado, em Vila Flor), mas o estabelecimento tem em mostra outros produtos gourmet, e de outras marcas, também biológicos, sobretudo transmontanos e durienses, mas também de outras zonas do País.

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