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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 19 de março de 2021

Bragança é o distrito onde mais empresas foram criadas em Fevereiro

 Durante o mês de Fevereiro, Bragança foi o distrito com mais empresas criadas em comparação com as que encerraram.
Segundo o barómetro divulgado pela consultora “Informa DB”, no mês passado foram criadas 46 empresas no distrito e 7 encerraram, sendo que houve ainda 3 insolvências. Ou seja, por cada empresa que fechou foram criadas 6,6.

No mesmo mês do ano passado tinham sido constituídas 32 empresas e 15 tinham sido extintas.

Estes números parecem contrastar com o clima de instabilidade a nível económico que se vive devido à pandemia.

Para Jorge Humberto, professor do Instituto Politécnico de Bragança na área do empreendedorismo, uma das formas de explicar o facto de não terem fechado muitas empresas é o tipo de tecido empresarial existente no distrito. “Possivelmente deve-se à tipologia do tecido empresarial que temos, muito assente em prestação de serviços, construção civil e agroindústria. Não estão muito dependentes, com a excepção da agroindústria, em termos de castanha, da exportação. Isto evita que o impacto seja muito grande. Se tivéssemos uma região muito dependente de turismo ou que exportasse para o sector têxtil, possivelmente, teríamos uma situação pior”.

Jorge Humberto considera que a situação se prende ainda com o reforço de que as empresas da região têm sido alvo. Em todo o ano passado, Bragança foi também o segundo distrito em que a diferença entre empresas extintas e constituídas foi maior. Ao longo de 2020 tinham sido criadas 356 empresas e encerraram 91 no distrito.

O que pode ser explicado pelos programas de apoio virados para o interior. “Muito possivelmente está associado às condições criadas pelas medidas de apoio ao investimento no interior. No verão passado houve uma linha de apoio, o +CO3SO, que permitia a criação de empresas com um apoio muito interessante”.

As políticas públicas de combate à pandemia podem estar a contribuir para que as empresas com alguma solidez de mercado consigam sobreviver e evitar, para já, um cenário pior. No entanto, o especialista em empreendedorismo antecipa que “vamos ter este pequeno drama” com a extinção de postos de trabalho, em resultado da queda do consumo cair.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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