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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Capturas de animais errantes têm vindo a diminuir mas isso não significa redução do abandono

 Os canis da região continuam lotados. O ano passado a recolha de animais errantes aumentou em relação a 2020, apesar de o cenário ser bastante diferente do registado há alguns anos.
No entanto, menos capturas não significa menos animais abandonados.

O ano passado, o Canil Intermunicipal da Terra Fria, que abrange os municípios Vimioso, Mogadouro, Miranda do Douro e Bragança, acolheu 96 animais. Em relação a 2020, o número aumentou, mas em nada se compara a 2018. Nesse ano foram recolhidos mais de 500 animais. No entanto, a veterinária responsável do canil, Ágata Martins, esclareceu que isso não significa que o número de animais abandonados diminuiu.

“Esse ano não foi exemplo uma vez que, devido à pandemia, os serviços estiveram parados. As capturas têm vindo a diminuir, porque o canil só tem 60 vagas, a eutanásia é proibida, portanto à medida que um animal é adoptado entram dois. Normalmente sai um e entram dois. Nós até podemos construir mais três ou quatro canis, mas vão estar sempre lotados, porque há um maior número de animais abandonados. Ainda não há esterilização massiva, vão sempre aparecer animais”, afirmou a veterinária, Ágata Martins.

Por isso, a veterinária considera que ainda há um longo caminho a percorrer na consciencialização das pessoas quer para o não abandono, quer para a esterilização.

“Tem de haver consciencialização das pessoas para não abandonar, mas sim esterilizar”, sublinha.

No Canil Intermunicipal da Terra Quente, que abrange os municípios de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor, também foram capturados mais animais o ano passado do que em 2020. Mas segundo o veterinário responsável pelo canil, Paulo Afonso, há uma explicação para este aumento.

“Em Junho de 2021 ampliámos o Centro de Recolha, o que duplicou basicamente a capacidade”, afirmou.

Por outro lado, o número de adopções diminuiu. No ano passado, foram adoptados 84 animais, menos 85 que em 2020. O responsável entende que a procura na região atingiu a saturação. “Com a pandemia, no primeiro ano, houve um aumento significativo da procura. Tivemos um mês que chegou até quase as 40 adopções.

Eu acredito que a nível local e regional atingimos a saturação de adopção e a procura aqui é muito esporádica, ao ponto de termos adopções de pessoas mais longínquas do que próximo de nós. Por isso, acho que atingimos a estagnação em termos de adopção”, referiu Paulo Afonso.

No início da pandemia, as redes sociais ajudaram no aumento de animais adoptados, mas agora o impacto já tem sido pouco, uma vez que a procura “estagnou”.

Em 2021, o Canil Intermunicipal da Terra Fria acolheu 94 animais e o Canil Intermunicipal da Terra Quente recebeu 361. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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