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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Exposições de Nadir Afonso e de colectivo de artistas Brigantinos no Museu do Abade de Baçal

 O Museu do Abade de Baçal em Bragança tem patentes duas novas exposições. Uma delas é Horizontes de Nadir Afonso, que reúne quase 50 obras de três períodos do pintor e arquitecto transmontano.
Os três núcleos mostram fases e temas diferentes abordados pelo artista, explica Laura Afonso, curadora da exposição e também presidente da Fundação Nadir Afonso.

“Uma parte são um conjunto de estudos que são dos anos 50, abstracionismo geométrico puro, que são interessantes para mostrar a metodologia de trabalho do artista, depois temos um conjunto de telas relativas a cidade, que foi o que distinguiu o artista, e por fim um núcleo de guaches que comporta essencialmente, quadros ou pinturas que sugerem a figura humana. Há três momentos em que é possível vivenciar períodos e obras diferentes”, afirmou a também viúva do artista.

Já a exposição Invasões resulta do trabalho produzido por um colectivo de artistas e Bragança que partiu da proposta do Museu de criar peças que se integrassem ou dialogassem com a exposição permanente, como explica Jacinta Costa uma das artistas.

“O director do Museu desafiou-nos a fazer uma intervenção, a expor trabalhos dentro do espaço expositivo, mas que ou criássemos uma relação ou que nos destacássemos pela intervenção, a ideia não era termos um espaço expositivo à parte, mas integramo-nos na exposição permanente do próprio museu. Cada autor foi livre de fazer a sua análise, d escolher o seu espaço, é ume relação clara entre o espaço do museu e o trabalho artístico”, referiu.

A exposição Horizontes de Nadir Afonso deveria ter estado no Museu em Bragança em 2020, para assinalar o centenário do artista de Chaves, mas foi adiada devido à pandemia.

As duas mostras marcam o relançar a actividade expositiva do museu, explica o director do museu do Abade de Baçal Amândio Felício.

“Consideramos que seria também oportuno, até para assinalar um pouco o que são duas das grandes vertentes da área das exposições temporárias do museu, de alguma maneira para relançar um pouco a programação de exposições que esteve bastante parada neste período de 2 anos, no fundo a ideia é termos um artista de renome nacional e internacional e juntar a isso a presença dos artistas da comunidade local, que foram convidados a intervir no museu”, sublinhou.

A exposição Horizontes de Nadir Afonso está patente até ao dia 27 de Março e a mostra Invasões pode ser vista até 30 de Abril. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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