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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Movimento exige o pagamento de impostos na venda das barragens

 Em carta aberta o MCTM também afirma que “tem conhecimento, embora não oficial, de que o contrato de venda de seis barragens transmontanas pela EDP à ENGIE será assinado na próxima sexta-feira".


O Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) produziu uma carta aberta em reação às declarações do Ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, que assegurou, em declarações à comunicação social, que “a transação anunciada do trespasse das seis barragens da EDP não é devedora do Imposto do Selo”.

Segundo a MCTM, “Trata-se de declarações insólitas de um Ministro da República que deve acautelar o pagamento dos impostos devidos e que, aliás, foi atempadamente alertado para a necessidade de zelar pelos interesses do Estado num caso anunciado de planeamento fiscal agressivo”.

Em carta aberta o MCTM também afirma que “tem conhecimento, embora não oficial, de que o contrato de venda de seis barragens transmontanas pela EDP à ENGIE será assinado na próxima sexta-feira”, amanhã.

“Segundo declarações reproduzidas na comunicação social, o Senhor Ministro do Ambiente e da Ação Climática declarou que não são devidos os 110 milhões de euros de Imposto do Selo que a lei estabelece para esta transação e os 5% dos 2200 milhões de euros anunciados como valor de venda. O Governo escrutinou previamente os termos do contrato e determinou a sua alteração, pelo que, para não violar os seus deveres de defesa do interesse público, tem a obrigação de garantir a prevalência da lei fiscal”, defende o MCTM.

Perante a afirmações de Matos Fernandes, o movimento cultural, que pugna pelos interesses locais e regionais, diz que vai apelar à intervenção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para que use da sua influência e garantir que este negócio se realize sem lesão do interesse público.

O MCTM vai ainda apelar à Assembleia da República para que seja garantido o cumprimento do espírito da Lei do OE2021, nomeadamente o seu art.º 58-A, e do Código do Imposto do Selo.

Vai apelar também ao Primeiro-ministro, António Costa, “para que, no uso da sua autoridade, dê as instruções necessárias ao Senhor Ministro do Ambiente e da Ação Climática para que tome as medidas bastantes para assegurar a cobrança de todos os impostos devidos, nomeadamente do Imposto do Selo”.

Com este propósito, o Movimento pediu a estas altas entidades do Estado Português reuniões urgentes, antes da realização do negócio. “Este Movimento apela à EDP e à ENGIE que paguem todos os impostos devidos, dada a relevância social e ética que têm para a comunidade. A EDP está indissociavelmente ligada à história da Terra de Miranda e de Portugal e não pode sacrificar a sua responsabilidade social ao mero interesse financeiro. A seu tempo, a ENGIE assumirá esse papel”, lê-se na carta aberta distribuída pelo MCTM.

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