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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Moncorvense José Mário Leite dá a conhecer em livro a vida e história de D. António de Portugal

 A vida e história de D. António de Portugal e da sua mãe, que remonta para o séc. XVI, são dadas a conhecer no romance histórico “A Formosa Pelicana”, de José Mário Leite
O colaborador do Jornal Nordeste sentiu-se desafiado a escrever sobre “a Pelicana”, Violante Gomes, depois de saber que ela passou uma parte da sua vida em Torre de Moncorvo, de onde o escritor é natural. Cinco anos de pesquisa, que o levaram a quer saber mais sobre quem foi D. António de Portugal. “Fiquei fascinado com este D. António que é um herói pouco reconhecido em Portugal. Era um homem que em 1580 estava fragilizado. Tinha sida derrotado em Alcântara e tinha sido abandonado por muitos amigos e tinha à perna o homem mais poderoso do mundo, D. Filipe II de Espanha, que tinha espiões atrás de D. António, mas ele nunca se rendeu”.

Ao longo do livro o escritor enuncia algumas teses, uma delas é que D. António era judeu e que isso o levou à sua condenação e a outra está relacionada com a igreja de Torre de Moncorvo. “A igreja de Torre de Moncorvo, que foi há época o maior santuário religioso que foi construído no Nordeste, foge ao que eram as características arquitectónicas da altura, em que as igrejas tinham a porta principal virada para poente e a lateral virada para sul. A de Moncorvo não tem. Nunca ninguém me deu uma explicação, mas eu tenho uma explicação no meu livro e acho que as pessoas vão gostar”.

José Mário Leite conta que neste processo o mais desafiante foi todo o trabalho de investigação, mas que graças a ele ficou a saber mais sobre a sua terra. “O trabalho de pesquisa foi fascinante, mas o trabalho de escrever é para mim uma catarse, dá-me muito prazer escrever. Uso os meus tempos livres quase todos para escrever. Há tanta coisa para dizer sobre o Nordeste Transmontano, sobre a minha terra, sobre a Vilariça, sobre Moncorvo e sobretudo sobre os concelhos raianos”.

Natural de Torre de Moncorvo, José Mário Leite é gestor de ciência e lançou agora o seu quinto livro, a “A Formosa Pelicana”. O primeiro foi escrito em 1974 e chama-se “Cravo na Boca”. Uma entrevista para ouvir na integra, esta sexta-feira, aqui na Rádio Brigantia, depois das 17 horas.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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