Arrancaram ontem as obras da Escola Secundária de Macedo de Cavaleiros

 Melhoramentos que vão incidir principalmente na eficiência energética.

Estes melhoramentos há muito faziam falta aos cerca de 600 alunos que a frequentam, do 7º ao 12º anos, e restante comunidade escolar, como refere o diretor do agrupamento, Paulo Dias. “Vão ser substituídas todas as janelas e portas exteriores, com a colocação de vidro duplo que dá outro desempenho térmico, e vai-se rever todo o isolamento das coberturas, removendo a atual e colando lajeta e godo, que permitem melhor isolamento, pois já tínhamos infiltrações. Nesta fase inicial vão ser vistas as redes de água e incêndio, que já tinham algumas deficiências, e vão também trabalhar-se algumas questões ligadas ao saneamento interno. Vão também ser vistos alguns pormenores de iluminação exterior. Estes melhoramentos já faziam muita falta. A nossa escola beneficiou sempre de manutenção que as diferentes direções foram dando, conseguiram sempre ter uma escola com bom nível de conservação e funcionamento, com razoável conforto, e isso acabou por nos prejudicar em relação a outras que ficaram completamente destruídas e mereceram uma intervenção das autarquias e do próprio Ministério da Educação. Não é ainda tudo o que precisamos mas é já um avanço muito significativo”.

Para já, as obras vão incidir na escola sede mas fazem falta outros melhoramentos no edifício da escola conexa, que serve os alunos do 3º ao 6º anos, o que também está a ser equacionado. “Na escola de cima, há uns anos fizemos o isolamento dos terraços com melhorias ao nível do desempenho térmico. Mas é uma escola que não tem infiltrações nem desses problemas. O que está equacionado neste momento com a autarquia é a possibilidade de mudarmos o aquecimento, passando a um sistema que tenha água corrente, que faça aproveitamento da energia solar, e também, eventualmente, as caixilharias. Mas tem de se aguardar a abertura de candidatura pois não há neste momento financiamento”.

Segundo o presidente da autarquia, o investimento é prioritário e foi até aumentando, sendo que para a escola sede ronda os 700 mil euros, mas no total de todas as escolas do agrupamento anda à volta de um milhão, financiado em 85% por fundos europeus, sendo o restante suportado pela câmara, justifica Benjamim Rodrigues. “Na perspetiva do município estas obras foram sempre prioritárias. No passado, por altura das obras do Pavilhão Municipal, penso que se poderia ter equacionado de outra forma, pois o património do edificado já estava muito degradado. Foi pena não ter sido já direcionado, mas acho que ainda vamos a tempo de resolver alguns dos problemas e criar mais conforto e dignidade, quer para alunos quer para professores. Foi sempre prioritário e, por isso mesmo, a dotação financeira para as obras de requalificação foi reprogramada e aumentada”.

Quanto aos investimentos dos outros edifícios da escola EB 2, 3 de Macedo de Cavaleiros, já estão a ser mapeados. “Estamos a mapeá-los, nomeadamente as coberturas de recintos usados pelos alunos, espaços de recreios e desportivos, e investimento que irá também ser direcionado para conforto. Eventualmente também iremos ter no polo zonas cobertas para criar conforto aos alunos, professores, pais e funcionários”

A duração das obras da escola sede tem previsão de conclusão para oito meses, mas o presidente da autarquia estima que possam estar prontas mais cedo.

Escrito por Onda Livre (CIR)