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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Secretária de Estado da Valorização do Interior admite necessidade de repensar Programa Chave na Mão que teve zero candidatos

 Incentivar residentes de grandes centros urbanos a mudar-se para o interior é um desafio complicado.
O programa “Chave na Mão” tinha esse objectivo e não teve qualquer manifestação de interesse. O programa está em vigor há um ano e meio e é destinado a pessoas com casa própria nas grandes cidades, mas ninguém se mostrou seduzido pelo interior.

A medida foi desenhada antes da secretária da Valorização do Interior integrar o Governo e, apesar de não ter sido lançada pelo ministério da Coesão Territorial, Isabel Ferreira, admite que é preciso repensá-la.

“Fica um pouco a ideia que as medidas para o interior não tiveram procura, o que é totalmente errado, as medidas tiveram imensa procura. Em particular este programa Chave na Mão é específico da área da habitação, no entanto, o que posso concluir é que se não teve procura não está naturalmente bem desenhado, temos que pensar novas medidas”, refere.

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, que lançou o programa, pagaria a renda pela habitação que seria deixada para trás, sendo que o proprietário continuaria na posse do imóvel e deveria receber dinheiro que permitisse cobrir os custos de vida num dos territórios de baixa densidade em que escolhesse viver. Isabel Ferreira adianta que já se começou a trabalhar de outra forma para que as pessoas dos grandes centros urbanos venham para o interior.

“Criámos um grupo de trabalho, que se chama “Habitar no Interior”, coordenado pela secretaria de Estado da Habitação, mas onde eu estou e outras entidades, precisamente para pensarmos as políticas de habitação nos territórios do interior e em breve vamos disponibilizar o relatório que resulta dessa reflexão. Esse é um programa específico, apenas da componente de habitação, que não tem nada a ver com os programas de valorização do interior que foram implementados em 2020 e 2021, em que os fundos comunitários foram muito bem utilizados nestes territórios”, afirmou.

O “Chave na Mão” entrou em vigor em Maio de 2020, em plena pandemia, mas não conseguiu trazer ninguém para o interior. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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