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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Fundação vai reabilitar o antigo “Asylo” através de um projeto de 2,8 ME para apoio à demência

 A Fundação Francisco António Meireles (FFAM) vai avançar com obras de reabilitação do antigo “Asylo” de Torre de Moncorvo para ali criar uma unidade destinada a pessoas com demência ou outras patologias associadas, num projeto orçado em 2,8 milhões de euros.
“Já temos o projeto, pelo que resolvemos candidatarmo-nos e investirmos em algo que nos parece de grande importância para a nossa sociedade, tendo em conta as carências que existem na região como é o caso do apoio à pessoa com deficiência”, indicou o presidente do conselho de administração FFAM, António Moreira.

A futura unidade social vai dispor de Centro de Apoio Ocupacional e de uma Residência Autónoma, e do apoio a idosos através de uma Estrutura Residencial Para Idosos (ERPI) e de um Centro de Dia “especializados em demências de vária ordem e em outras vulnerabilidades”.

Segundo o responsável, o edifício que albergou antigo “Asylo” de Torre de Moncorvo está devoluto, e onde a degradação do imóvel já se arrasta há mais de 20 anos.

“Ao longo dos anos o imóvel tem-se vindo a degradar sem qualquer solução à vista", frisou.

De acordo com António Moreira, este investimento só é possível se for aprovado no seu conjunto e com todas a valências de apoio associadas ao projeto.

“Embora saibamos que a grande maioria é a favor da criação de mais lugares em ERPI, como há bem pouco tempo ficou demonstrado, nós não somos favoráveis a que se invista em mais do mesmo, como aliás é público, pelo que queremos apostar em respostas diferenciadas para se lidar com as deficiências, as demências e as outras vulnerabilidades”, vincou.

Este projeto foi elaborado no âmbito da candidatura da FFAM ao Programa De Alargamento Da Rede Equipamentos Sociais – 3.ª Geração (Pares 3.0), que tem por finalidade apoiar e cofinanciar o desenvolvimento, consolidação e reabilitação da rede de equipamentos sociais, promovendo a melhoria sustentada das condições e dos níveis de proteção dos cidadãos.

“Pretendemos apostar em valências que são importantes para o concelho de Torre de Moncorvo e para a região transmontana e duriense onde se destaca para além de pessoas com demência de vária ordem ou grandes dependentes da ajuda física de terceiros”, explicou António Moreira.

Da candidatura fazem parte um Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) com 32 lugares direcionado para a valorização pessoal e integração na sociedade de pessoas com deficiências, através de atividades que fomentem as suas capacidades e que contribuam para o seu equilíbrio social e emocional.

Uma unidade de apoio domiciliário para 30 utentes cujos serviços serão prestado em casa das pessoas com dependência física ou psíquica, e que não tenham autonomia suficiente para cumprirem com as suas necessidades básicas e não tenham apoio familiar.

“Os objetivos deste estabelecimento passam por contribuir para a melhoria de vida e bem-estar dos utentes e apoiar as famílias a realizar estes cuidados. Pretende-se ainda vocacionar e capacitar o Serviço de Apoio Domiciliário da FFAM para prestar serviços a pessoas portadoras de demências, deficiências e dependências de vária ordem e gravidade”, ” destacou o presidente da FFAM.

Na valência de Centro de Dia (CdD) está prevista criação de 26 lugares para prestar aos idosos serviços de atendimento às necessidades básicas e de promoção de relações interpessoais dentro e fora do seu grupo etário, contribuindo assim para a manutenção no seu meio sociofamiliar e equilíbrio biopsicossocial.

O Alargamento da ERPI para 36 novos lugares, onde haverá quatro com capacidade de utilização como lugares de isolamento.

Do projeto faz parte um espaço para alojamento coletivo de pessoas idosas em que são prestados cuidados de enfermagem e desenvolvidas atividades de apoio social que contribuam para o bem-estar, envelhecimento ativo e melhoria de qualidade de vida destas pessoas.

“O alargamento da ERPI destina-se sobretudo a pessoas com demências de diversa ordem (severas ou ligeiras, em estado inicial ou avançado), com mobilidade muito reduzida e grandes dependentes”, concluiu António Moreira.

Do complexo faz parte uma residência autónoma para cinco pessoas.

A reabilitação e ampliação do edifício do antigo “Asylo” de Torre de Moncorvo “irá, deste modo, permitir que este receba um total de 99 utentes nas diversas respostas sociais”.

A FFAM, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) sem fins lucrativos, constituída em 31 de dezembro de 1908, com sede em Torre de Moncorvo.

Francisco Pinto

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