“Vinha aqui ligar o aquecedor às 7h20, porque vinha trabalhar às 9h, e quando pus a chave na fechadura a porta abriu sozinha. Liguei a luz com o cotovelo e vejo a minha loja toda mexida e arrombada. Não toquei em nada, saí para a rua e comecei a tocar nas outras portas. Foi aí que me apercebi que realmente tinham sido sete lojas assaltadas. Liguei para a GNR que veio logo, e a partir daí começaram a trabalhar. Por trás da minha loja estava uma garrafa de vinho, uma caixa talvez de bolos e um guardanapo no chão. A mim levaram-me a máquina do café e uma caixa de café”, contou.
Outra das lojas assaltadas vende sapatos e acessórios. Susana Batista, que está por estes dias responsável pelo estabelecimento, fala de um prejuízo que pode ultrapassar os 1500€.
“Levaram algumas notas e moedas do fundo de caixa e ainda pares de sapatos. Não sei o preço de custo mas se for segundo o valor de venda o prejuízo ronda os 1500 euros”, disse.
Também Rui Dias, que tem um escritório de contabilidade no edifício, foi vítima dos amigos do alheio. Conta que, à primeira vista, não levaram nada.
“Ligou-me uma colega a dizer que tínhamos sido assaltados. Foram várias lojas. Um Guarda acompanhou-me mas não tocámos em nada, por isso ainda não posso afirmar se me roubaram alguma coisa. Tive medo por causa do computador, mas até agora o único prejuízo aparente é a porta”, referiu.
No local esteve o Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Bragança, e de acordo com informações avançadas pelo Comando Territorial, apurou-se que, na generalidade, os furtos não resultaram em prejuízos elevados.
Algumas das lojas assaltadas estão sediadas no edifício de forma temporária, uma vez que ocupam espaços no Mercado Municipal que está em obras.
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